segunda-feira, 28 de julho de 2008

O Desenvolvimento

O Desenvolvimento



Desde então, durante vinte e oito gerações (quase mil anos), ocorreu essa transmissão de "mente a mente". Até que Bodhidharma (em jap. Bodai Daruma, 470-543), um patriarca indiano, levasse essa tradição à China, durante a dinastia Han.



Em 527, o patriarca fundou a escola de Dhyana dentro do templo Shao-lin, como uma escola diferenciada do buddhismo e que veio a se consolidar mais tarde. A palavra Dhyana foi traduzida para o chinês como Ch'an-na ou abreviadamente Ch'an (Zen, em japonês), que é o estado que propicia quietude da mente, desapego em relação à nossa preocupação e às necessidades imediatas. O Ch'an se desenvolveu rapidamente na China, tornando-se, dentro do buddhismo, um ramo independente do pensamento filosófico, tendo exercido influência nas artes, na cultura e nos costumes chineses.



Seu enfoque está na compreensão imediata, no despertar interior, transpondo toda barreira lógica dualista e as regras impostas pelo padrão religioso e cultural. As sutilezas da poesia e da pintura chinesa carregam exatamente o brilho do Zen.

A Origem do Zen

A Origem do Zen



Segundo a história tradicional, a primeira transmissão “mente a mente” (ou “coração a coração”) ocorreu na Índia, durante uma palestra de Buddha a uma grande assembléia na montanha Gridhrakuta, que reunia mais de mil e duzentos discípulos.



O Buddha Shakyamuni, com um sorriso inspirador em sua face, elevou o braço, segurando apenas uma flor de lótus dourada. Neste momento, houve um silêncio total.



Nenhum dos discípulos arriscou-se a dar nenhuma interpretação e, durante esse longo momento de impasse, seu discípulo Mahakashyapa (famoso por sua extrema sisudez) respondeu-lhe com outro sorriso misterioso. Ninguém da assembléia entendeu o sentido e significado do feito de Buddha e, mais tarde, ele anunciou que o mais profundo Dharma da verdade tinha sido transmitido ao discípulo Mahakashyapa.

Buddhismo Zen

O termo japonês Zen (em chinês Ch'an) é a forma abreviada de Zenna, derivado do chinês Ch'an-na, que por sua vez vem de Dhyana (meditação em sânscrito). Em coreano, é chamado de Soen; em vietnamita, chama-se Thìên.



O buddhismo Zen é baseado na idéia de que, já que todos os seres sencientes têm uma natureza búddhica, para atingir a iluminação é apenas necessário descobrir este buddha interior. Enganam-se porém, as pessoas que muitas vezes acreditam que este "descobrimento" da natureza búddhica interior pode ser atingido sem trabalho. A prática Zen real é muito disciplinada e muitos anos de estudo devem necessariamente preceder a liberação "súbita" na verdade.



Apesar de para os menos avisados, parecer o contrário, o Zen, como todas as escolas do buddhismo, tem uma base racional. Não depende nem da fé nem de dogmas petrificados, mas somente da experiência direta e da observação sem preconceito. Como uma escola buddhista, contudo, o Zen tem seu alicerce nos insights comuns a todas as outras linhagens. Essa base comum repousa na experiência. Isto é, naquela área onde a ciência e o misticismo se encontram. A única diferença entre esse dois campos de experiência é que a verdade da ciência — sendo dirigida aos objetos externos — pode ser provada de maneira "objetiva", ou melhor, demonstrada, enquanto o misticismo, dirigido ao sujeito, pertence à experiência "subjetiva". O Zen, como todas as escolas buddhistas, se mantém à parte das opiniões pré-concebidas, dogmas e artigos de fé, juntamente com tudo que normalmente recebe o nome de "religião".

O Buddhismo no Brasil

O BUDISMO NO BRASIL

Comparativo: Principais Religiões X População


Igreja Católica Apostólica Romana ...
124.980.132

Igrejas Evangélicas .......................
26.184.941

Espírita ......................................
2.262.401

Umbanda ....................................
397.431

Budismo ....................................
214.873

Candomblé ..................................
127.582

Judaísmo ....................................
86.825

Islamismo ...................................
27.239

Espiritualista ...............................
25.889

Hinduísmo ...................................
2.905


Fonte: IBGE (Censo 2000)

Vajrayana

VAJRAYANA

Também chamado de Veículo de Diamante, surgiu por volta do século VI nas regiões nordeste e noroeste da Índia. Este movimento também é conhecido como Veículo do Tantra (sânsc. Tantrayana) e Veículo do Mantra (sânsc. Mantrayana). O Vajrayana é uma forma específica de buddhismo Mahayana que foi difundido pela Ásia Central, Tibet, Nepal, Butão, Mongólia, China e Japão. Através da Mongólia, o buddhismo tibetano também chegou ao sul da Rússia, hoje dividido em repúblicas autônomas no Cáucaso e na Sibéria.



As escolas do Vajrayana costumam tomar o Samdhinirmochana Sutra como base para classificar os ensinamentos buddhistas em três "ciclos" ou "giros da roda do Dharma".



As principais escolas são: Nyingma, Kagyü, Sakya e Gelug (liderada pelo Dalai Lama)



Tem hoje 20 milhões de adeptos (6% do total).

Mahayana

MAHAYANA



O formalismo de algumas linhas Theravada, e a tendência lamentavelmente humana em se prender aos aspectos rígidos e/ou excessivamente dogmáticos nas filosofias espirituais levou no Buddhismo ao desenvolvimento das linhas Mahayana, cujos objetivos - pelo menos em teoria - eram ampliar o sentido dos ensinamentos de Buddha.


Para realizar isso o Mahayana se caracteriza em desenvolver o conceito da Compaixão, fundamentando sua argumentação na transmissão do Dharma para todos, leigos ou não. A partir disso o Mahayana desenvolve toda uma mística sagrada de natureza eminentemente devocional, onde um grande número de Buddhas e Bodhisattvas, todos de natureza mítica sagrada, vieram a compor estas linhas.


Se no buddhismo mais antigo do Theravada a figura de Shakyamuni Buddha se mantém em sua posição como fundador do Buddhismo, nas linhas Mahayana ele é tão-somente mais um dos Buddhas, ainda que em posição destacada e às vezes de "liderança" de todos os seres sagrados.



Atualmente pode-se organizar a linhagem Mahayana em dois grandes grupos:


Escola do Lótus - Ou Tien-Tai, é a Escola Devocional de Terra Pura e a Escola dos Mistérios, uma forma Chinesa do Buddhismo Tântrico.


Escola Ch'an - Ou Zen, é a mais destacada das escolas chinesas, chegando à China trazida pelo patriarca Bodhidharma (cerca de 500 d.C.). Sua figura é objeto de controvérsias (se existiu ou não), mas é claro que o Ch'an surgiu na época datada como associada a este monge indiano, do clã dos Kshatryas.


Ao contrário das escolas místicas mahayana, podemos dizer que o Zen é a linha Mahayana que mais procura retornar aos ensinamentos originais de Buddha.


Bodhidharma pretendeu estabelecer uma prática e filosofia buddhista fundamentada no Dhyana ou meditação, mas tal prática era bem menos enfatizada do que no Zen mais moderno, já preso a um rígido código de conduta. Sua base era puramente reflexiva e voltada para o descondicionamento quase radical com os aspectos intelectuais de estudo e compreensão da Vida. Ele não se preocupou em "criar" uma escola, mas seus ensinamentos - como é natural na tendência institucional humana - foram aos poucos se fundindo em uma organização chamada de Ch'an, após sua morte.


O Zen original era extremamente ligado à filosofia Taoísta (não confundir com a religião de mesmo nome), e portanto sua argumentação é muito despojada de aspectos rígidos e dogmáticos. Os primeiros patriarcas após o semi-mítico Bodhidharma (Seng-Ts'an, Hui-Neng, Shen-Hui, Ma-tsu, e mesmo Lin-Chi) raramente enfatizavam o Zazen, chegando mesmo a descartá-lo como não tão necessário. O enfoque era no insight intuitivo, resultante do Wen-ta ou em "perguntas e respostas" visando à perplexidade no intelecto, da racionalidade, com o objetivo de levar a mente ao estado de tranqüilidade.


Cerca de seiscentos sutras do buddhismo Mahayana foram preservados até os nossos dias, escritos em sânscrito, tibetano, chinês e japonês. Os principais são:



- Sutras da Perfeição da Sabedoria (Prajna-paramita Sutras)

- Sutras da Terra Pura de Amitabha (Sukhavativyuha Sutras)

- Sutra do Lótus do Dharma Maravilhoso (Saddharma Pundarika Sutra)



As principais escolas são: C’han (China) e Zen (Japão) que buscam e pregam o máximo de simplicidade tantos nos ritos, como na vida cotidiana dos praticantes.



É a principal corrente do budismo e conta com mais de 185 milhões (56% do total) de adeptos espalhados por todo o mundo

Theravada

THERAVADA

(errôneamente chamada de Hinayana)


Literalmente "O Mais Velho Discurso", caracterizadas pelas escolas do Sudeste Asiático. São escolas de tendência monástica, cujas bases argumentativas se fundamentam nos textos originais do pensamento de Buddha.


A linha Theravada vem a ser uma escola profundamente associada à pratica, e sua natureza é muito pouco devocional e despojada de ritos complexos. Possui uma tendência argumentativa que, se não for vista com cuidado, pode levar a excessos racionais, mas seus conceitos são de extrema pertinência e importância. Considero tal linha a mais original ao discurso de Buddha.



Os textos mais estudados nesta escola são:



- O Cesto da Metafísica do cânone páli, uma compilação de ensinamentos sobre a filosofia e psicologia buddhistas;

- O texto Visuddhi-magga, escrito por Buddhagosha, valoriza a ética, a sabedoria e a meditação;



Os monges theravadins, ou bhikkus, são identificados por suas cabeças raspadas e vestes cor-de-açafrão. Nos países do sul e sudeste asiático, é muito comum vê-los caminhando de manhã para pedir alimento. Esta prática, feita pelo próprio Buddha, é mantida até os dias de hoje como um meio de criar méritos e de desenvolver a generosidade entre os praticantes leigos.



Tem hoje aproximadamente 125 milhões de adeptos (38% dos budistas), principalmente no Sri Lanka, Laos, Birmânia, Camboja e Tailândia.

Os Concílios Buddhistas

Os Concílios



Pouco tempo após o falecimento de Buddha, no ano 483 a.C., a comunidade monástica sentiu a necessidade de formalizar toda a doutrina, para que se mantivesse total fidelidade à mensagem original. Desse modo, realizou-se o primeiro concílio Buddhista (foram 4 no total).



Esse encontro reuniu além dos 500 sacerdotes que mais se destacaram pelo conhecimento da doutrina, o discípulo Ananda, que dotado de memória prodigiosa, recitou todos os discursos de Buddha. Eles foram então, compilados no Cesto de Discursos (sânsc. Sutra Pitaka). De maneira semelhante, o monge Upali, que era o responsável por raspar a cabeça dos monges antes da ordenação, teria sido questionado sobre as regras monásticas, e suas respostas foram então registradas no Cesto de Disciplinas (sânsc. Vinaya Pitaka). Os cestos dos discursos e das disciplinas, em conjunto com o Cesto do Ensinamento Superior (sânsc. Abhidharma Pitaka), formam o cânone buddhista, chamado de os Três Cestos (sânsc. Tripitaka).



Com o passar do tempo, diferentes interpretações a respeito dos ensinamentos foram sendo formuladas. Conseqüentemente, do segundo ao quarto concílio, várias escolas filosóficas se formaram.



Atualmente existem três delas: Theravada, Mahayana e Vajrayana.

Comunidade Nitiren Nictheróy

A comunidade buddhista, tanto a leiga quanto a monástica, foi se expandido gradualmente. O Buddha delegou o ensino do Dharma aos monges que tinham alguma realização espiritual e capacidade de ensinar. Assim, grupos de monges recitadores, eram responsáveis por memorizar e ensinar determinadas porções dos ensinamentos.



Os primeiros monges eram andarilhos que vagavam pelos reinos indianos a fim de difundir os ensinamentos de Buddha. Assim como os seguidores de outros mestres, os monges buddhistas viviam de maneira muito despojada e se vestiam com mantos cor-de-açafrão. A única diferença é que eles raspavam a cabeça como sinal de renúncia à vaidade e não aceitavam alimentos crus porque não podiam cozinhar. A cada mês, se reuniam para a cerimônia de upavasatha (páli: uposatha), que incluía uma confissão e a recitação dos votos monásticos.

A sangha

Sangha é o nome dado à comunidade buddhista, formada por monges, monjas, noviços e na maior parte das tradições, também pelos praticantes leigos.

O Nobre Caminho Óctuplo

O Caminho para a Extinção do Sofrimento: O Nobre Caminho Óctuplo




A última das Nobre Verdades contém a prescrição de como aliviar nossa insatisfação e alcançar a eventual libertação, de uma vez por todas, desse ciclo de vida e morte (samsara) doloroso e desgastante ao qual – pela própria ignorância (avijja) das Quatro Nobres Verdades – estamos presos por tempos incontáveis. O Nobre Caminho Óctuplo oferece um guia prático e completo para o desenvolvimento mental de qualidades e habilidades benéficas que devem ser cultivadas se o praticante desejar alcançar o objetivo final, a liberdade e felicidade supremas, o Nirvana. Embora estudados individualmente cada aspecto faz parte de um todo orgânico e indivisível.




Ponto de Vista Correto - sabedoria e compreensão das Quatro Verdades Nobres e da Origem Interdependente. Alguns consideram como Fé Correta, para os de pouca experiência que ainda não adentraram o nível da sabedoria superior.




Pensamento Correto - pensamento ou determinação que precede ação ou fala. Para uma pessoa ordenada é a prática do pensamento correto através da mente cada vez mais gentil, compassionada e pura. Para os leigos é pensar corretamente sobre sua situação e agir determinadamente de acordo.




Fala Correta - surge do pensamento correto. Não mentir, não usar linguagem pesada, não falar mal dos outros, não caluniar, não falar frivolamente e usar a fala beneficiando a todos e conduzindo à harmonia, pela ternura que nutre a todos os seres.




Ação Correta - surge do pensamento correto. Não matar, não roubar, não cometer adultério. É praticar boas ações como a de proteger e cuidar de todos os seres, observando os valores éticos.




Meio de Vida Correto - conduta correta na maneira de viver, de se manter, com hábitos regulares e saudáveis de dormir, comer, trabalhar, fazer exercícios, descansar. Viver de maneira a melhorar a saúde, ser mais eficiente e criar harmonia, eficiência e saúde para todos. Ter meios de vida que considerem outros seres, outras formas de vida, o respeito e dignidade próprios e dos outros presentes e passados, as futuras gerações, a sustentabilidade e a melhor qualidade da vida.




Esforço Correto - dedicar-se constante e assíduamente ao caminho de obter os ideais de fé religiosa, ética, educação, política, economia e saúde produzindo e aumentando o que é bom e prevenindo e eliminando o que é mal.




Atenção Correta - manter-se atento garante que com a correta consciência e percepção nunca sejam esquecidos os objetivos ideais de fazer o bem a todos os seres. Na vida diária é agir com cuidado e atenção, pois qualquer momento desatento pode causar um desastre. Do ponto de vista Budista tradicional significa manter constante atenção à impermanência, sofrimento, não-eu.




Concentração Correta - aqui a referência é aos Dhyanas ou estados meditativos. Manter a mente calma e concentrada para permitir a manifestação da sabedoria completa e verdadeira a partir da qual surgem os pensamentos e ações corretas. Manter a mente clara e brilhante em tranqüila atividade.




Na prática, o Buddha ensinou o Nobre Caminho Óctuplo aos seus discípulos de acordo com um sistema de treinamento gradual, iniciando com o desenvolvimento de sila ou virtude (linguagem correta, ação correta e modo de vida correto, que na prática estão resumidos nos cinco preceitos), seguido pelo desenvolvimento de samadhi ou concentração (esforço correto, atenção plena correta e concentração correta), culminando com o pleno desenvolvimento de pañña ou sabedoria (entendimento correto e pensamento correto). A prática de dana (generosidade) serve como um apoio para cada passo ao longo do caminho já que atua como um auxiliar na corrosão da tendência habitual ao desejo e também porque pode trazer grandes ensinamentos sobre as causas e resultados das ações de cada pessoa (kamma).




O progresso ao longo do caminho não segue uma trajetória linear simples. Em vez disso, o desenvolvimento de cada aspecto do Nobre Caminho Óctuplo encoraja o refinamento e fortalecimento dos demais, levando o praticante adiante em uma espiral ascendente de maturidade espiritual que culmina na Iluminação.




Vendo por um outro ângulo, a longa jornada no caminho para a Iluminação tem início a sério com os primeiros sinais de alguma movimentação na questão do entendimento correto, os primeiros lampejos de sabedoria através dos quais a pessoa reconhece tanto a validade da Primeira Nobre Verdade e a inevitabilidade da lei do kamma (sânscrito karma), a lei universal de causa e efeito. A partir do momento que a pessoa se dá conta de que más ações inevitavelmente trazem maus resultados e que boas ações trazem bons resultados, o desejo, de viver uma vida moralmente correta e íntegra, de adotar seriamente a prática de sila, cresce. A confiança criada a partir desse entendimento preliminar leva o praticante a ter ainda mais fé nos ensinamentos. O praticante se torna um "Budista" a partir do momento em que expressa uma determinação interior de "tomar o refúgio" na Jóia Tríplice: o Buddha (tanto o Buddha histórico como o potencial de cada um de alcançar a Iluminação), o Dhamma (tanto os ensinamentos do Buddha histórico e a verdade última que eles revelam), e a Sangha (tanto a comunidade monástica que protegeu os ensinamentos e os colocou em prática desde os tempos do Buddha como todos aqueles que alcançaram algum grau de Iluminação). Tendo fincado firmemente os pés no solo através da tomada do refúgio e, com o auxílio de um bom amigo para ajudar a indicar o caminho, a pessoa estará pronta para trilhar o caminho, confiante de que estará seguindo as pegadas deixadas pelo próprio Buddha.




Algumas vezes o Budismo é ingenuamente criticado como uma religião ou filosofia negativa ou pessimista. Apesar de tudo (esse é o argumento utilizado) a vida não é somente miséria e desapontamento: ela oferece muitos tipos de alegria e felicidade. Porque então existe essa obsessão pessimista no Budismo com a falta de satisfação e o sofrimento?




O Buddha baseou os seus ensinamentos em uma franca avaliação da nossa situação como seres humanos: existe falta de satisfação e sofrimento no mundo. Ninguém pode contestar esse fato. Se os ensinamentos do Buddha parassem por aí, os seus ensinamentos poderiam de fato ser considerados pessimistas e a vida totalmente sem esperança.



Porém, como um médico que prescreve o remédio para uma enfermidade, o Buddha oferece a esperança (a Terceira Nobre Verdade) e a cura (a Quarta). Os ensinamentos do Buddha portanto permitem ter um alto grau de otimismo em um mundo complexo, confuso e difícil. Um professor contemporâneo resumiu bem: "Budismo é a busca da felicidade levada a sério".




O Buddha alegava que a Iluminação que ele redescobriu está acessível a qualquer um que esteja disposto a fazer o esforço e comprometer-se a seguir o Nobre Caminho Óctuplo até o fim. Cabe a cada um de nós colocar essa afirmação à prova.

A Extinção do Sofrimento

A Extinção do Sofrimento



É possível superar o sofrimento. Embora os processos racionais e sociais sejam muito viciantes e arraigados em nosso complexo psico-emocional, Buddha afirma que eles podem ser superados, e que uma forma nova de visão e percepção do mundo é possível.O Sutra define a Verdade da Extinção do Sofrimento como a eliminação dos apegos e o estado de Nirvana.



Sutras primitivos descrevem Nirvana como eliminação das máculas, extinção da ganância, raiva e ignorância. Neste contexto a extinção do sofrimento é Nirvana.

A Causa do Sofrimento

A Causa do Sofrimento



O sofrimento ocorre pelo desejo ignorante (Trshna). Aqui temos a base de todo processo ilusório no qual os seres sencientes estão presos. No plano humano, o desejo ignorante ocorre em função de um estado de delusão ou "não-sabedoria" (avidya). Esta condição é um estado natural nos seres em sua origem, mas que não é impossível de ser superada à medida em que um ser humano esforça-se em direção à reflexão.



O desejo pode ser classificado em três tipos, baseados nos três modos de identificação egóica: Apego (o desejo projetado como forma de anseio passional), Aversão (o desejo projetado como forma de rejeição odiosa) e a Indiferença (os apegos e aversões desviados repressivamente em uma atitude de falso alheamento). a Verdade da Causa do Sofrimento a palavra da Índia traduzida como "causa" significa "vir junto, formar-se conjuntamente e surgir, aparecer".

A Existência do Sofrimento

A Existência do Sofrimento



Toda existência senciente implica em sofrimento (Duhkha). Por "sofrimento", devemos entender que, de uma forma essencial, todo ser está mergulhado em algum tipo de ignorância consciencial. Isso implica que a maioria dos seres humanos "sofrem" por não saberem lidar com a existência de forma equilibrada, seja nas experiências consideradas "prazerosas" ou nas consideradas "dolorosas". O sofrimento ignorante é fundamentado pela angústia da frustração egóica, que se prende em um sem-número de expectativas lineares e ilusoriamente permanentes. Portanto, nós seres humanos sofremos de uma "doença" psico-espiritual, de consciência, que nos leva a lidar com os contatos perceptivos de forma frustrante.



Há oito espécies de sofrimento: nascimento, velhice, doença, morte, contato com o que detestamos, separação do que amamos, objetivos inalcançáveis e o sofrimento inerente ao apego aos cinco agregados (elementos psicofísicos: forma, sentimentos, percepção, constituintes mentais e consciência).



Coletivamente são chamados de numa (nome) e rupa (forma). Assim o composto de nome-forma é um sinônimo dos cinco agregados. Tanto os agregados físicos como mentais são caracterizados pela impermanência, sofrimento e não-eu.

O Dharma

Pouco após a sua Iluminação, o Buddha ("O Iluminado" ou “O Desperto”), proferiu o seu primeiro discurso definindo a estrutura básica sobre a qual se baseariam todos os seus ensinamentos seguintes. Essa estrutura básica são as Quatro Nobres Verdades, quatro princípios fundamentais da natureza (Dharma) que emergiram da avaliação honesta e profunda que o Buddha fez da condição humana e que definem toda a abrangência da prática Budista. Essas verdades não são afirmações de fé. São na verdade, categorias nas quais podemos enquadrar nossa experiência de tal forma a criar condições para a Iluminação:



1- A Existência do Sofrimento



2- A Causa do Sofrimento: o Apego



3- A Extinção do Sofrimento: a Eliminação do Apego



4- O Caminho que Leva à Extinção do Sofrimento: o Nobre Caminho Óctuplo, composto por entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta e concentração correta.

A Morte do Buddha

A Morte



Continuou ensinando e chegou aos 80 anos saudável e sem nunca desviar-se do caminho a que se tinha proposto. Certa vez, ao chegar numa aldeia, foi convidado para um almoço oferecido pelo ferreiro local. Apesar das poucas posses do homem, todos podiam notar que ele havia se esmerado para proporcionar ao Budha o melhor que suas posses lhe permitiam. Dentre os pratos oferecidos, havia um leitão assado, e ao sentir o seu gosto, o Iluminado percebeu que a carne já estava estragada. Sem hesitar, pediu a atenção de todos e solicitou uma deferência especial por parte do anfitrião. Disse que pelo esmero com que aquele prato foi preparado, permitia-se um capricho, o de que ninguém mais dele se servisse, devendo o mesmo ser enterrado, assim que ele terminasse sua refeição.



Desse modo, o Buddha não apenas evitou que o seu humilde anfitrião fosse envergonhado perante a população, mas também preservou a saúde de todos que ali estavam. Mesmo sabendo que aquele gesto havia selado seu destino.



Após muitas horas de uma dor aguda, ele pediu a Ananda um leito virado para o norte, entre duas árvores sala. Todos os discípulos estavam apreensivos, e Ananda chorava amargamente. Buddha chamou-o e disse docemente: "Ananda, seus méritos acumulados são incomensuráveis; você alcançará em breve a Bem-aventurança. Seu choro é inútil. Tudo o que nasceu está sujeito à morte, portanto dediquem-se com energia ao trabalho de emancipação final".



O Desperto pediu a Ananda para ir ter com os Reis Malla e relatar seu eminente passamento. Os Reis choraram muito, e foram com suas famílias até o local onde o Buddha se encontrava. Ao se aproximarem, fizeram mesuras honrosas. Ele explicou-lhes novamente as Quatro Nobres Verdades e o Caminho Óctuplo. Então pediu a Ananda e seus discípulos para não se entristecerem. Mas Ananda ainda chorava, pensando: "Não teremos mais o Mestre, após a sua morte". O Buddha disse: "Que o Dharma seja vosso Mestre!" O Buddha pediu aos discípulos para levantarem naquele momento suas dúvidas, de forma que ele pudesse explicar, mas todos permaneceram calados. Ele aconselhou aos monges diligência e fé. "Tudo que é composto, decompõe-se. Entro agora no Nirvana".



No 7º dia do 6º mês lunar (ou 15º dia do 2º mês lunar) de 483 a.C., depois de proferir suas palavras finais, o Buddha Shakyamuni entrou em um estado de profunda meditação e alcançou a suprema paz (sânsc. nirvana), a liberação final (sânsc. parinirvana), no bosque das árvores shala em Kushinagara.

A Iluminação do Buddha

A Iluminação




Os cinco ascetas acharam que Siddhartha tinha abandonado sua busca pela iluminação e partiram sozinhos para o Parque das Gazelas em Sarnath, Varanasi (atualmente chamada Benares). Siddhartha foi para uma região conhecida como Círculo da Iluminação em Bihar, onde os iluminados do passado atingiram o despertar. Próximo ao rio, voltado para a direção leste, Siddhartha sentou-se em meditação sobre um monte de grama, protegido pela sobra da figueira de bodhi. Ele jurou para si mesmo que só se levantaria após atingir a iluminação.



Durante sua permanência ali, sua mente foi assolada por vários tipos de sentimentos e sensações perturbadoras, mas mantendo o equilíbrio interior, continuou a meditar. Primeiro, Siddhartha lembrou-se de suas incontáveis vidas passadas; depois, ele viu o processo de renascimento de todos os seres; finalmente, ele alcançou a verdade última de todos os fenômenos.



No 8º dia do 12º mês lunar de 528 a.C., aos 35 anos de idade, Siddhartha realizou sua própria natureza búdica e, conseqüentemente, compreendeu o sofrimento, sua causa, sua extinção e o meio para extingui-lo. Siddhartha alcançou a iluminação, e passou a ser conhecido como o Iluminado, o Desperto (sânsc. Buddha), o Sábio dos Shakyas (sânsc. Shakyamuni).



Durante mais 7 dias de meditação, o Budha se preparou para propagar ao mundo pelo resto de sua vida, os ensinamentos (sânscr. Dharma) que teriam como objetivo, ensinar o caminho da iluminação às outras pessoas.



Buddha Shakyamuni pensou em instruir seus antigos professores, mas, com sua visão interior, percebeu que eles já tinham falecido. Então, Buddha decidiu procurar os cinco ascetas que tinham partindo para Sarnath, o Parque das Gazelas em Isitapana, próximo a Varanasi.



Lá estavam praticando o ascetismo, quase morrendo de fome. Num primeiro momento, os ascetas não queriam conversar com o "renegado que trocou o ascetismo por uma tigela de caldo de arroz". Mas quando o Buddha se aproximou, eles perceberam a presença de um ser iluminado e se curvaram diante dele com profundo respeito.



O asceta Ajnata Kaundinya (páli Anna Kaudanya) foi o primeiro a aceitar o ensinamento do Buddha Shakyamuni, sendo seguido pelos outros quatro ascetas. Algum tempo depois, o leigo Yasa (um jovem muito rico) tornou-se seu discípulo, assim como seu pai, sua mãe e sua esposa. Em três meses, o Buddha reuniu sessenta discípulos, que foram instruídos e enviados a várias direções para transmitir seus ensinamentos. Kashyapa, ex-sacerdote da seita dos Jatilas (adoradores do fogo), também decidiu abandoná-la para seguir Shakyamuni, que viajava constantemente pelo vale do Ganges, atraindo milhares e milhares de discípulos. Ele passou muito tempo expondo o Dharma em cidades como Vaishali, Rajagriha (capital do reino de Magadha) e Shravasti (capital do reino de Koshala).



Os ensinamentos do Buddha não se restringiam aos campos religioso e filosófico. Por exemplo, Shakyamuni não aceitava a estrutura social indiana, que discriminava as pessoas em diferentes castas. De acordo com o Buddha, não há castas "superiores" ou "inferiores" porque todos os seres têm a mesma natureza. Ele também criticou as doutrinas fatalistas que permitiam o abuso de autoridade por parte dos brâmanes, assim como também questionou os costumes sociais, políticos e religiosos daquela época. Buddha rejeitava completamente o sacrifício de animais para os deuses e, em seu lugar, pregou a prática da bondade amorosa, da compaixão e da não-violência. Ele era conhecido não apenas pela sua grande compaixão, mas também pela sua disciplina severa e pura.

O caminho do Despertar do Buddha

O Caminho do Despertar




Com a idade de 29, Siddhartha convenceu o seu pai de que já era o momento de conhecer o mundo; o príncipe nunca tinha saído dos palácios. Acompanhado pelo cocheiro Channa, o príncipe saiu de carruagem para conhecer a cidade. O rei Shuddhodana tentou evitar que seu filho presenciasse qualquer cena desagradável e mandou varrer e camuflar a cidade, além de esconder as pessoas que sofriam. Mesmo assim, em pontos diferentes do trajeto, ele acabou se deparando como um velho enfraquecido, um doente sofrendo, um morto sendo cremado e um asceta errante. Muito entristecido e angustiado com tudo o que viu, retornou ao palácio de seu pai, discutiu com ele e decidiu abandonar seu luxuoso estilo de vida. Ele decidiu trocar tudo o que tinha pela busca do caminho que leva ao fim do sofrimento.



Apesar da vigilância ter sido reforçada para evitar a fuga do príncipe, numa escura noite quando todos dormiam, ele acordou o cocheiro Channa e fugiu pela muralha do norte, cavalgando seu rumo às margens do rio Anoma, no leste.



Channa não gostou da idéia e, apesar das insistências, não conseguiu convencer o príncipe a retornar. Siddhartha queria descobrir uma maneira de eliminar os sofrimentos do mundo. E como nem mesmo sua riqueza poderia livrá-lo da doença, velhice e morte, decidiu renunciar à luxuosa vida palaciana e se entregou à austeridade da vida ascética.



Ele ordenou que Channa retornasse para dar a pérola de seu turbante a Shuddhodana, seu colar a Prajapati e seus ornamentos a Yashodhara. Como símbolo de sua renúncia, cortou seus longos cabelos com uma espada.



Depois de passar uma noite com o asceta Bhargava, ele encontrou os brâmanes Alara Kalama e Udraka Ramaputra. Nas colinas Vindhyan de Rajagriha, no reino de Magadha, Siddhartha aprendeu técnicas avançadas de meditação muito rapidamente. Porém, os brâmanes não conseguiram responder às dúvidas de Siddhartha quanto à natureza do eu, nem mostrar o caminho que leva à extinção total do sofrimento.



Durante seis anos, Siddhartha praticou o ascetismo na floresta de Uruvilva em Rajagriha. Para comer, tinha apenas um pouco de arroz. Para beber, tinha a água da chuva. Estava acompanhado por outros cinco ascetas, que teriam sido discípulos de Udraka Ramaputra.



De tempos em tempos, o rei enviava oficiais até lá para tentar convencer o príncipe a retornar; entretanto, eles não tiveram sucesso. Algumas tradições afirmam que os cinco ascetas eram filhos de cinco elevados ministros de Shakya, enviados até lá pelo rei Shuddhodana a fim de proteger Siddhartha.



Quando percebeu que as yogas ascéticas não trariam o fim do sofrimento, Siddhartha abandonou este estilo de vida. Subitamente, ele compreendeu que o hedonismo e o ascetismo são dois extremos; nem a vida palaciana nem a vida ascética poderiam pôr um fim ao sofrimento. O ideal é seguir um caminho intermediário, o caminho do meio, o caminho do despertar.



Uma jovem pastora chamada Sujata, filha de um importante aldeão de Uruvilva, viu Siddhartha meditando e pensou que ele fosse alguma divindade da floresta. Então, ela lhe ofereceu leite e arroz em um recipiente de ouro. Algumas tradições também citam uma segunda pastora, Radha, que também teria oferecido alimentos a ele.

A adolescência do Buddha

A Adolescência



Quando chegou à adolescência, recebeu de seu pai três palácios: um de mármore para o verão, um de cedro para o inverno e um de ladrilhos para a época das monções. Lá desfrutava das melhores comidas, bebidas, vestimentas e todo tipo de prazeres. Um dos palácios tinha nove andares, o segundo tinha cinco andares, e o último tinha três. Eles eram rodeados por jardins de flores perfumadas, árvores cheias de pássaros, fontes de água pura e cristalina, pavões e outros animais.



Após vencer um torneio por volta dos 16 ou 17 anos, Siddhartha casou-se com Yashodhara Devi, filha do rajá Dandapani de Koliya (ou do ministro Mahanama) e foi presenteado com o belo palácio de Visharamvan. Neste torneio, o príncipe exibiu toda a sua excelência em literatura, gramática, arco e flecha, montaria, esgrima e luta. Segundo algumas tradições, Siddhartha casou-se também com Gopa (ou Gopika) e Mrigaja, mas foi com Yashodhara que ele teve seu único filho, Rahula (cujo nome significa "grilhão"). Além delas, Siddhartha teria tido também um grande número de cortesãs à sua disposição. Aos 18 anos de idade, durante uma cerimônia realizada no 8º dia do 2º mês, Siddhartha foi ungido com as águas de quatro mares, recebeu o selo real e foi investido como príncipe herdeiro do reino de Shakya.

O nascimento do Buddha

O Nascimento



Ao fim de sua gestação, Maya seguiu a tradição indiana e viajou para a casa de seus pais em Kapilavastu, a fim de ter o seu filho lá. O filho de Maya nasceu em Lumbini, um jardim de árvores Shala localizado entre as cidades de Devadaha e Kapilavastu. No alvorecer do 8º dia do 12º mês lunar de 563 A.C., sob uma grande árvore, a rainha deu a luz a um belo menino.



O recém-nascido recebeu o nome de Siddhartha Gautama (aquele da família Gautama que realiza suas metas). Um velho eremita chamado Asita foi vê-lo e descobriu vários sinais no corpo do menino, confirmando as previsões de um futuro promissor.



Maya faleceu uma semana após dar a luz e Siddhartha passou a ser cuidado por sua tia, Maha Prajapati Gautami, que futuramente se tornaria a primeira monja budista. A partir dos 7 anos, o príncipe Siddhartha começou a ser educado por grandes professores, como o brâmane Vishvamitra, que lhe ensinou a ler e escrever. Entretanto, Vishvamitra fiou tão impressionado com o desenvolvimento extraordinário do menino que preferiu deixar de ser o tutor de Siddhartha, alegando ter um conhecimento muito limitado para poder educá-lo.



Durante os 7 anos seguintes, o príncipe estudou astronomia, geografia, textos clássicos e seus comentários, filologia, matemática, música, dança, composição, pintura e outras artes.

As Origens do Buddha

As Origens



Por volta de 600 a.C., a Índia estava dividida em pequenos reinos e havia cerca de 16 no vale do Ganges. Havia uma grande diversidade de idiomas, muitos dos quais presentes até os dias de hoje. O reino ariano dos Shakyas, um clã de casta guerreira, localizava-se entre o norte da Índia e as montanhas do Himalaia, no sul de Nepal.



Naquela época, Shakya era governado pelo rajá Shuddhodana Gautama. O rei era casado com duas primas, filhas do rajá Dandapani do reino de Koliya. Apesar de quererem ter filhos, não conseguiram tê-los e já tinham perdido as esperanças. Shuddhodana já estava com mais de 50 anos e sua esposa tinha a idade de 45. Certa vez, a bela Maya-devi Gautami — a esposa mais velha de Shuddhodana — teve um sonho cheio de sinais auspiciosos. Os sábios astrólogos brâmanes interpretaram-no como o prenúncio do nascimento de um filho prodigioso: ele seria um grande imperador se vivesse no palácio de seu pai, ou um asceta se renunciasse ao trono.



Desde aquela época, já existia na Índia uma grande variedade e rivalidade de práticas religiosas e escolas de pensamento. Era nesse ambiente que iria nascer o herdeiro do rei e da rainha Maya. O rei ficou ao mesmo tempo esperançoso e preocupado. Ele não queria que seu filho se tornasse um asceta andarilho, mas sim um imperador, que pudesse solucionar os problemas do reino de Shakya e que aumentasse o poder do seu clã.

O Buddha

Devido ao contexto da época (antiga India), todas as escrituras tradicionais são narradas de maneira excessivamente poética. Nesse blog da Nitiren Nictheróy, por uma questão de clareza e objetividade, estão apresentados apenas os fatos comprovados historicamente, e que por isso, não dependem de convicções religiosas ou filosóficas.

O Caminho para a Felicidade

Nós membros da Nitiren Nictheroy, para sermos felizes e ter uma vida melhor, aprendemos a importância da PAZ como um caminho para a felicidade não somente nossa como também a de nossos semelhantes.
O Buddha ensina que o principal objetivo da fé é atingir a mesma condição de felicidade indestrutível e eterna que ele próprio atingiu, mediante a superação de grandes obstáculos e dificuldades.

sábado, 26 de julho de 2008

1ª Viagem à India

...aos 10 anos de idade, eu fazia algumas viagens astral até à India, onde meditava com o mestre da Luz do Oriente, ficava dias e noites meditando, levitava e conheci alguns mestres no Himalaia...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Primeira Viagem Astral

...aos ste anos de idade, eu tinha saida do meu corpo astral, sem nenhum conhecimento de livros de ajuda espiritual, eu saia do meu corpo físico através da minha vontade deitado na cama do meu quarto, e passeava pela casa onde morava na Rua Guilherme Briggs nº03 casa 30 em São Domingos - Niterói, passeava pelo forro da casa onde sabia onde todos os fios de eletricidade passam pelo forro entre o telhado e o forro de madeira, ...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Mestre De Luna

Edson Carvalho De Luna Freire, nascido no Rio de janeiro em 20 de maio de 1949, filho de Edward De Luna Freire e Célia Carvalho de Luna, morador da cidade de Niterói desde 1950, De Luna desde criança ( treis anos ) frequentava a Escola Dominical da I Igreja Batista de Niterói, já naquela época De luna descobriu sua vocação espiritual pois, a música Meu Coração era Preto, na lembrança vive até hoje acessa e guardada a sete chaves, depois de alguns anos começou a frenquentar a Igreja de São domingos, onde ia a missa constantemente nos dias da semana e aos domingos, onde rezava sempre com os fieis da igreja...