sábado, 11 de outubro de 2008

Oração de encerramento do sutra Pai Nosso

Pai Nosso
Oração de encerramento do sutra

Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome,
Venha a nós o vosso reino,
Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje,
Meu Deus, Meu Pai.
Perdoai as nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos, que nos tem ofendido,
E não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal,
Oh Pai
Porque é vosso o Reino O Poder e a Glória...
Assim seja,
Amém

sábado, 4 de outubro de 2008

Igreja Católica de São Domingos em Niterói - RJ


Quando Nitiren Nictheróy ainda criança frequentava a igreja de São Domingos em Niterói, frequentemente, com sua pureza...

Eu vou Seguir...


vale à pena insistir...

domingo, 21 de setembro de 2008

NAMU


Namu é a primeira das Grandes Deusas-Mães e Criadora dos Sumérios. Seu nome é em geral escrito com o símbolo engur, que também é usado para escrever Apsu. Namu, portanto, personifica o poder das águas do mar e das férteis águas subterrâneas (Apsu), portanto sendo a fonte da vida e de toda fertilidade. Listas de deuses e textos descrevem-Na como a "Mãe que deu origem ao Céu e à Terra", "Mãe, a primeira, que deu à luz aos deuses e deusas e ao universe", "Mãe de tudo o que Existe". Ela é uma deusa sem consorte, matéria-prima de tudo o que existe, personificando o sexo feminino como aquele capaz de criar a vida espontaneamente, tal qual expresso num hino ao Seu templo situado em Eridu,"E-engurra, o útero da Abundância".

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Mestre De Luna autografando o Livro, Jorginho o menino de Ouro, ilustrações De Luna Freire


O Budismo de Nitiren Daishonin fundamenta-se na afirmação de que todas as pessoas têm o potencial de atingir a iluminação. Esta idéia é a epítome do Budismo Mahayana, uma das duas principais divisões do Budismo. Surgiu na Índia após a morte de Sakyamuni, através de um movimento de popularização dos ensinos do Buda. Seus discípulos não se isolaram da sociedade como alguns grupos budistas anteriores. Ao invés disso, lutaram para a propagação em meio ao povo e para auxiliar as outras pessoas no caminho da iluminação. Portanto, Mahayana é caracterizado pelo espírito de benevolência e altruísmo.

DAI

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Gohonzon - Mandala - Sociedade Nitiren Nictheróy


O Gohonzon, supremo tesouro da vida e do Universo - a Lei Mística do Nam-myoho-rengue-kyo. Esse mapa nos revela que o tesouro pode ser encontrado dentro de nós. Para aqueles que conseguem compreender o mapa, ele não é apenas um pedaço de papel, mas sim um objeto inestimável, um 'tesouro', ou seja, é a condição e o potencial supremos da própria vida. O Mestre De Luna Freire inscreveu este Gohozon em 7 de setembro de 2008.

Gohonzon - Mandala - Sociedade Nitiren Nictheróy


O Gohonzon, supremo tesouro da vida e do Universo - a Lei Mística do Nam-myoho-rengue-kyo. Esse mapa nos revela que o tesouro pode ser encontrado dentro de nós. Para aqueles que conseguem compreender o mapa, ele não é apenas um pedaço de papel, mas sim um objeto inestimável, um 'tesouro', ou seja, é a condição e o potencial supremos da própria vida. O Mestre De Luna Freire inscreveu este Gohozon em 7 de setembro de 2008.

Gohonzon - Mandala - Sociedade Nitiren Nictheróy


O Gohonzon, supremo tesouro da vida e do Universo - a Lei Mística do Nam-myoho-rengue-kyo. Esse mapa nos revela que o tesouro pode ser encontrado dentro de nós. Para aqueles que conseguem compreender o mapa, ele não é apenas um pedaço de papel, mas sim um objeto inestimável, um 'tesouro', ou seja, é a condição e o potencial supremos da própria vida. O Mestre De Luna Freire inscreveu este Gohozon em 7 de setembro de 2008.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Nitiren Nictheróy


O mestre De Luna, lider da Nitiren Nictheróy, fazendo o gongyo do dia, as orações da Sociedade Religiosa Nitiren Nictheróy, é eficaz e resolve seus problemas do dia à dia...experimente o Daimoku e Gongyo diário da Nitiren Nictheróy, e faça uma revolução humana em suas vidas...
Nitiren Nictheróy,
Mestre De Luna
17/08/2008

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Musica Budista para Meditar


Gohonzon Supremo Nitiren Nictheróy


O Gohonzon, supremo tesouro da vida e do Universo - a Lei Mística do Nam-myoho-rengue-kyo. Esse mapa nos revela que o tesouro pode ser encontrado dentro de nós. Para aqueles que conseguem compreender o mapa, ele não é apenas um pedaço de papel, mas sim um objeto inestimável, um 'tesouro', ou seja, é a condição e o potencial supremos da própria vida.

Nitiren Nictheróy Gohonzon


Alguns dos caracteres contidos no Gohonzon representam deuses budistas. Nitiren Nictheróy utilizou-os para representar as funções do Universo e da nossa própria vida. Todas essas funções estão reunidas em torno da Lei do Nam-myoho-rengue-kyo. Portanto, o Gohonzon é a personificação da vida do Buda dentro de nós.

O Iluminado


A alma de Nitiren é o próprio Nam-myoho-rengue-kyo

Dai Nitteno protetor da Nitiren Nictheróy


Dai Nittenno:

Grande Rei Celestial do Sol, ou deus do sol. A divindade do sol, adotada no budismo como um deus protetor. Afirma-se ser ele um subordinado de Taishaku.

Daimoku Sancho


O Mestre de Luna recitando o sancho, nan-myoho-rengue-kyo

Ano do Desenvolvimento - Nitiren Nictheróy


O presidente da Sociedade Nitiren Nicterói, o mestre De Luna, está precisando de doações para limpesa do Templo e manutenção, os adeptos e amigos leigos que puderem ajudar qualquer quantia e material podem fazer as doações pelo BANCO ITAÚ, conta número: 10655-7 agência 4566 a favor de EDSON FREIRE, toda segunda-feira às 18:00 horas - reunião de criação de valores humanos da Nitiren Nictheróy.

Nitiren Daishonin


O presidente da Sociedade Nitiren Nicterói, o mestre De Luna, está precisando de doações para limpesa do Templo e manutenção, os adeptos e amigos leigos que puderem ajudar qualquer quantia e material podem fazer as doações pelo BANCO ITAÚ, conta número: 10655-7 agência 4566 a favor de EDSON FREIRE, toda segunda-feira às 18:00 horas - reunião de criação de valores humanos da Nitiren Nictheróy.

Nitiren Nictheróy


O presidente da Sociedade Nitiren Nicterói, o mestre De Luna, está precisando de doações para limpesa do Templo e manutenção, os adeptos e amigos leigos que puderem ajudar qualquer quantia e material podem fazer as doações pelo BANCO ITAÚ, conta número: 10655-7 agência 4566 a favor de EDSON FREIRE, toda segunda-feira às 18:00 horas - reunião de criação de valores humanos da Nitiren Nictheróy.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A Sociedade Nitiren Nicteróy - 2008 ano do desenvolvimento


O presidente da Sociedade Nitiren Nicterói, o mestre De Luna, está precisando de doações para limpesa do Templo e manutenção, os adeptos e amigos leigos que puderem ajudar qualquer quantia e material podem fazer as doações pelo BANCO ITAÚ, conta número: 10655-7 agência 4566 a favor de EDSON FREIRE, toda segunda-feira às 18:00 horas - reunião de criação de valores humanos da Nitiren Nictheróy.

domingo, 10 de agosto de 2008

A vida de Nitiren Daishonin


Desde muito cedo em sua vida ele acalentava o desejo de resolver o problema fundamental da vida, como ele descreve mais tarde em "Resposta a Myoho- ama".



“Sempre, desde minha infância, tenho estudado com um pensamento em mente. A vida de um ser humano é pateticamente fugaz. O homem dá o seu último suspiro sem esperança de encontrar uma outra existência.
Nem mesmo o orvalho levado pelo vento basta para descrever essa transitoriedade. Ninguém, sábio ou tolo, jovem ou idoso, pode escapar da morte.
O meu único desejo, portanto, tem sido a resolução deste mistério eterno. De resto, tudo é secundário.”

A vida de Nitiren Daishonin


Nitiren Daishonin nasceu em 16 de fevereiro de 1222, na vila de Kominato, costa leste da Provincia de Awa, atual Prefeitura de Tiba.

Seu pai chamava-se Mikuni-no-Tayu, e sua mãe Umeguiku. Eles constituiam uma família de pescadores.

Como Nitiren Daishonin afirma na "carta de Sado", ele foi "filho de uma família chandala".

Chandala é a classe mais baixa no sistema hindu, abrangendo profissões como a dos pescadores carcereiros ou verdugos.

Nitiren Daishonin reconhece que a sua origem foi a do tipo mais humilde. Na infância, recebeu o nome de Zennitimaro, e viveu na vila pesqueira até a idade de doze anos. Depois disso deixou o lar para estudar o Budismo em um templo próximo chamado Seityoji.

Depois disso deixou o lar para estudar o Budismo em um templo próximo chamado Seityoji.
Aquele templo pertencia a Seita Tendai. Desta forma, Nitiren Daishonin estudou as doutrinas da Tendai, assim como as da seita Shingon.

Ele colocou-se sob a orientação de Dozembo, o chefe religioso de Seityoji. À medida que se dedicava aos estudos, ele começou a deparar-se com várias questões....

KARMA


Las enfermedades pueden clasificarse en dos tipos: leves y graves. El tratamiento precoz de un médico experimentado cura aun las enfermedades graves, sin mencionar las leves.

El karma también puede dividirse en dos tipos: mutable e inmutable. La tendencia piadosa transformará el karma inmutable, sin mencionar al mutable. El séptimo volumen del Sutra del Loto dice: "Este Sutra es la mejor medicina para toda la humanidad". Todas las enseñanzas del Buda son infaliblemente verdaderas desde el inmensurable pasado. De ellas, el Sutra del Loto es la más exacta tal como lo expresa en una parte, "Honestamente descarte las enseñanzas provisionales". El Buda Tajo verificó esto y todos los Budas atestiguaron su validez. Entonces, ¿cómo puede ser faso?.

Escola Nitiren Nictheróy


Escola budista, fundada em 28 de julho de 2008 por um discipulo de Nitiren em Niterói. Em 2008, conta com um centro no bairro de São Domingos, em Niterói - RJ - Brasil. Segundo informações do templo 50 pessoas a praticam.

Como as demais escolas do Budismo de Nitiren, a Nitiren Nictheróy tem como cânone principal o Sutra do Lótus e como principal prática a recitação do Daimoku. Dessas escolas é a Nitiren Nictheróy que melhor diálogo mantém com a filosofia e Deus, no Brasil.

sábado, 9 de agosto de 2008

Escola Nitiren Nictheróy - Mestre de Luna


A Missão do Mestre de Luna é ensinar a todas as pessoas a recitar o Nan - Myoho - Rengue - Kyo

Nitiren Nitheróy - De Luna - Sociedade Budismo


Japanese Buddhist prophet, founder of Nichiren Buddhism. The son of a fisherman, he entered a Buddhist monastery at age 11. After an exhaustive study of all the major Buddhist schools in Japan, he concluded in 1253 that the Lotus Sutra was the only doctrine suitable for his age and predicted calamity for Japan if all other sects were not abandoned. This pronouncement caused him to be banished from his monastery. He also claimed that Japan was the chosen country of Buddhism, from which Buddhist salvation would spread to other lands. He was later exiled to an island in the Sea of Japan, where in 1272 he wrote his major work, Liberation from Blindness.

A Luz de Nictheróy


Eu sou a Luz, que ilumina a vida...

Aguas Escondidas - Nictheróy


Alguns grupos hoje caracterizam os eforços de Nitiren como uma tentativa de reformar o Budismo de sua época. Entretanto, Nitiren não estava tentando reformar os demais grupos. Sua intenção era que o governo parasse de sustentar as demais seitas ou escolas budistas e que as pessoas parassem de seguir esses ensinamentos, pois baseado em seus estudos dos sutras, ele estava convencido que estas seitas seguiam ensinamentos errados.

Recebi a Iluminação do meu Pai Grande Mestre


O Budismo de Nitiren Daishonin fundamenta-se na afirmação de que todas as pessoas têm o potencial de atingir a iluminação. Esta idéia é a epítome do Budismo Mahayana, uma das duas principais divisões do Budismo. Surgiu na Índia após a morte de Sakyamuni, através de um movimento de popularização dos ensinos do Buda. Seus discípulos não se isolaram da sociedade como alguns grupos budistas anteriores. Ao invés disso, lutaram para a propagação em meio ao povo e para auxiliar as outras pessoas no caminho da iluminação. Portanto, Mahayana é caracterizado pelo espírito de benevolência e altruísmo.

Nitiren Nictheróy


O Mestre De Luna, recebeu a missão da propagação do Bubismo em 27 de setembro de 1983, e no ano de 2008, recebeu a luz eterna suprema do mestre Nitiren Dashonin e do eterno Pai, para a concretização da PAZ mundial, a partir do dia 26 de julho de 2008.

Nitiren Nictheróy


Nitiren ou Nichiren (em japonês 日蓮) (16 de fevereiro, 1222 - 13 de outubro, 1282), nascido Zennichimaro (善日麿), mais tarde Zeshō-bō Renchō (是生房蓮長) e algumas vezes chamado de Nichiren Shōnin (日蓮聖人) ou Nichiren Daishōnin (日蓮大聖人), era um monge budista do Japão do século 13. Fundou o budismo Nitiren, um importante segmento do budismo japonês que engloba dúzias de escolas de diversas interpretações doutrinárias. Antes de falecer entretanto deixou documentos transferindo seus ensinamentos a seu discipulo Nikko que construiu um templo chamado de Templo Principal Taisekiji, onde é a sede da Nichiren Shoshu.

Em algumas escolas, notavelmente a Nitiren Shoshu e associação de leigos, a Soka Gakkai (representada no Brasil pela BSGI) foi alçado à condição de Buda original da era de Mappô. Outras escolas, como a Nitiren Shu, o tem como patriarca mas seguem o Buda Shakyamuni.

Budha e Deus a União Perfeita


Estado de Budha, é um estado iluminado...de grande satisfação e realização!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Paulo da Hora


O Maestro Paulo da Hora, faz uma apresenta~ção especial na palestra REIKI da Mestre Maria Cristina Ramos na AFBA, sob a presidência do Comendador De Luna Freire

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A Transmigração da Alma


O dogma da transmigração da alma, segundo alguns estudiosos, vem de muito longe, da pré-história, do homem selvagem e foi-se formando pouco a pouco.

No mais antigo monumento literário da india, o Rig-Veda, 1.500 a.C., na opinião de Belloni-Filippi e outros, não se encontra traços da metempsicose (sanmsâra). Aí se fala de celestes gozos, ultra terrenos, prometidos aos bons e de profundos lugares de trevas destinados aos maus. Uma vez decidida a sorte de uns e de outros, falta qualquer referência à volta do outro a êste



mundo. Há no entanto quem pense que no Rig-Veda, 10. 16-3, baseado no sanscritólogo S. Levi, se encontra vestígios dessa doutrina. Eis o trecho: «que l'oeil aille au soleil; au vent, le souffle; au ciel va-t'en; à Ia terre, selon le loi; au bien aux, va-t'en, si c'est ton bien; dans le plantes installe-toi avec tes membres».

Na opinião de Formichi, na literatura brahamânica já se encontram essas idéias mais claras. Porém, onde essa doutrina encontra larga messe é nas Upanishadas do VI séculos a.C.

No Budismo não é lícito falar em transmigração da alma ou de metempsicose, porém só em reencarnação. O que o Budismo admite continuar a subsistir depois da morte do indivíduo é somente o efeito das suas ações (Karman), o qual constringe as disposições ou tendências do indivíduo a encarnar-se sem que nada migre do corpo deposto no novo que se assume. Sucede mais ou menos aquilo que se dá quando uma lâmpada acende outra. No diálogo entre o rei Milinda e o sábio Nâgasena, deparamos com o trecho seguinte:


«disse o rei -- Bhande Nâgasena, como pode o renascimento acontecer sem que nada transmigre? Dá-me um exemplo.

Suponde, Magestade, que alguém acenda uma luz de uma outra luz; ora, a primeira lâmpada é porventura passada na segunda?
Não, na verdade, Bhante.

Daimoku

NAN - Devotar a própria vida MYOHO - Lei Mística, que é a realidade imutável e a essência real de todos os fenômenos. " Myo " significa místico e indica a profundidade da vida; não no sentido de milagre, mas de algo além da compreensão do homem. E " ho " indica a natureza básica da origem e desenvolvimento da vida. RENGUE - Flor de Lótus, que sinboliza a simultaneidade de causa e efeito, pois a flor e a semente germinam ao mesmo tempo. Kyo - Sutra ou ensino do Budha, que é eterno e se propaga pelas três existências da vida ( passado, presente e futuro ).

domingo, 3 de agosto de 2008

Siddharta Gautama


Não houve ninguém a quem se possa chamar “O” Buda, pois Buda é um estado mental que existe em todos os seres.

Todos os seres vivos são potenciais Budas.

Contudo, aquele que conhecemos por Buda, trata-se de Siddharta Gautama, assim designado depois de atingir a iluminação.

Siddharta Gautama foi um dos príncipes do clã Shakya, há época um dos reinos do Norte da actual Índia e Sul do Nepal.

Kapilavastu era a capital deste reino, que,
embora fosse rico em termos agrícolas, não era um reino completamente independente, sendo suserano do vizinho reino de Kosala.

Por volta dos séculos VI-V a.C., o reino Shakya era governado pelo rajá Shuddhodana Gautama, membro da casta guerreira. O rei era casado com sua prima Maya-devi Gautami e, apesar de quererem ter filhos, não conseguiram tê-los.

Shuddhodana, com mais de 50 anos de idade e sua mulher com 45, tinham já perdido a esperança de ter descendência.

Mas certa vez Maya sonhou com um belo elefante branco que a abençoava.

Contando este sonho, sete sábios interpretaram
esta “visão” como o prenúncio do nascimento de um filho prodigioso: ele seria um grande rei ou imperador universal (sânsc. chakravartin) se vivesse no palácio de seu pai, ou um asceta (sânsc. bhikshu) se renunciasse ao trono.

Shuddhodana ficou ao mesmo tempo esperançoso e preocupado.

Ele não queria que seu filho fosse um asceta, mas sim um grande imperador, que pudesse solucionar os problemas do reino e aumentar o poder do seu clã.

No fim de uma gestação de 10 meses, Maya seguiu a tradição indiana e viajou para a casa de seus pais em Kapilavastu, a fim de aí ter o seu filho.

O filho de Maya nasceu perto daquela cidade, nos jardins de Lumbini, no alvorecer do 8º dia do 12º
mês lunar de 565 a.C.

Sob uma grande árvore ashoka, a rainha deu a luz à um menino que, de acordo com a tradição, saiu debaixo de seu flanco direito.

Segundo estas histórias, a criança deu sete passos na direcção de cada ponto cardeal e flores de lótus desabrocharam nos lugares pisados.

Algumas tradições dizem que ele apontou para o céu com a mão direita e para a terra com a mão
esquerda, dizendo: "Entre o céu e a terra, sou o único que é digno de veneração!" Segundo outras tradições, ele teria dito: "Sou o líder do mundo, sou o guia do mundo.

Budha


O Budismo chegou ao Brasil na década de trinta, trazido pelos primeiros imigrantes chineses, japoneses e coreanos. E o fato de sua chegada ter sido um tanto tardia, propiciou uma situação única e bastante promissora, pois o “Zen Brasileiro” encontrou um terreno “limpo”, sem as influências encontradas nos países que já o praticam há muitos séculos e que por isso, acabaram por adaptar a doutrina às suas próprias culturas e necessidades.



Tendo a plena consciência do quão benéfico pode ser aos brasileiros, o aprendizado e a prática de acordo com os ensinamentos originais deixados por Shaquiamuni Buddha, os sacerdotes que atuam no país, têm-se esmerado para semear o solo fértil que se apresenta, com as sementes mais puras que conseguiram obter, através dos muitos anos de estudo e práticas.

NAN _ MYOHO _ RENGUE _ KYO

NAN-MYOHO-RENGUE-KYO

NAN - Devotar a própria vida MYOHO - Lei Mística, que é a realidade imutável e a essência real de todos os fenômenos. " Myo " significa místico e indica a profundidade da vida; não no sentido de milagre, mas de algo além da compreensão do homem. E " ho " indica a natureza básica da origem e desenvolvimento da vida. RENGUE - Flor de Lótus, que sinboliza a simultaneidade de causa e efeito, pois a flor e a semente germinam ao mesmo tempo. Kyo - Sutra ou ensino do Budha, que é eterno e se propaga pelas três existências da vida ( passado, presente e futuro ).

Mestre De Luna

sábado, 2 de agosto de 2008

O Som do Universo...


Nam-myoho-rengue-kyo

Uma bela flor, uma pintura na tela...estado de Budha


As pessoas possuem naturezas, desejos, comportamentos, pensamentos e julgamentos diferentes, por essa razão os budas empregam diferentes ensinos, várias parábolas e histórias sobre relações causais para possibilitá-las a criarem boas causas para atingirem o mesmo estado de vida que eles atingiram.

A Lei propagada pelo Buda
é comparável a uma grande nuvem
que com uma nutritiva chuva,
umedece as flores humanas
de tal forma que elas possam florescer.
(Sakyamuni)

O KARMAN




Gótamo afirma que o homem é um ser livre e taxa de herético quem afirma o contrário. O homem é o artífice de si mesmo; é o salvador de si próprio. É interessante a doutrina do Karman. O Budismo é contra o materialismo. Há uma coisa que não desaparece: é a ação. Os efeitos das nossas boas ou más

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ações subsistem depois da morte, são a única realidade inerente a minha pessoa na eternidade. Não posso dizer, raciocina o budista, que o ôlho é meu, porque envelhece, posso perdê-lo, morre; o pensamento não me pertence, porque muda, posso perdê-lo, morre; nada posso chamar meu, porém a ação, sim, esta é minha. A ação, êste último resíduo da análise praticada no meu ser, no mundo todo que me cerca, me salva do materialismo, constitui o elo de conjunção entre o visual e o invisível, é o sustentáculo da Metafísica. Consigo aferrar-me a uma realidade, posso finalmente dizer que «eu sou enquanto opero, enquanto quero». Êste operar, êste querer é livre, porque é justamente meu, constitui o meu ser. A liberdade de querer constitui uma axioma budista. Sâkyyainuni disse: «Eu ensino que existe uma obra, uma ação, um querer».

O processo do universo é uma constante transformação dos mesmos elementos, dá origem a novas formas sempre na base da mesma substância. Daí o fato da morte não ser destruição, porém, somente, transformação, renovação, evolução. Cita-se êste pensamento: «Tudo o que nasce morre... tudo aquilo que morre nasce». Nascimento e morte são dois termos correlatos, um pressupõe o outro. Ora, a força que mantém um ato, o processo mundial, é o Karman, isto é, a ação cujas raízes profundas se encontram na arcaria natural, sêde de viver. A ação produz necessàriamente um produto que lhe corresponde, é em outros termos, diz Formichi, causa de um efeito bem determinado. A lei da casualidade domina não somente o mundo físico, mas também o mundo moral.

Diferenças e Semelhanças entre Budha e Cristo





Têm-se feito vários estudos para demonstrar a afinidade entre o Budismo e o Cristianismo. Pergunta-se qual é a fonte originária que pode explicar essas idéias comuns. Nem o Budismo influiu na Cristianismo, nem o Cristianismo no Budismo, pensam vários estudiosos.

Um indianista afirma que os Evangelhos são independentes dos textos budistas. Há certas verdades em filosofia e em religião que são comuns, porque são universais.

Há diferenças notáveis entre o Cristianismo e o Budismo, como também há entre êles grandes semelhanças.

Apresentamos apenas alguns exemplos, porque o campo é vasto.

A doutrina de Buda é difícil, é doutrina só para os sábios: «A minha doutrina, diz ele, é profunda, difícil, árdua, para ser compreendida: sublime e digna de somente ser conhecida pelo sábio». Embora seja fato que Buda se dirige a todas as pessoas sem distinção, apresenta entretanto conceitos que deixam à margem as crianças, as mulheres, as quais, afirma ele , «não podem obter o céu», e considera os humildes, os ignorantes, as massas, como «Vil vulgo».

Jesus, ao contrário, se dirige às crianças nêsse convite que emociona: «Deixai vir a mim os pequeninos.» Dirige-se ainda a todos nestes termos: «Vinde a mim todos...» Mateus 11:28. «Sim, vinde a mim, as mulheres, os miseráveis, os pobres e os pobres de espírito».

O Budismo ensina que o homem se salva por si mesmo, pelos seus próprios esforços. O Cristianismo ensina que o homem é salvo por Cristo, mediante a fé.



O Budismo é a religião da dor.

O Cristianismo é a religião do amor.

Ambas são religiões da salvação, porém há grande diferença entre uma e outra na maneira de alcançá-la.

Por outro lado há, entre elas, grandes semelhanças, as quais impressionam a muita gente.

O nascimento de Buda foi miraculoso, como foi miraculoso o nascimento de Cristo.

Buda foi tentado pelo demônio Mâra, Cristo foi tentado pelo Diabo no deserto.

Buda foi chamado a «luz». Jesus afirmou: «Eu sou a luz do mundo».

Buda disse a seus discípulos: «Vós sois a luz». Jesus, por sua vez afirmou aos discípulos: «Vós sois a luz do mundo».

Buda mandou pregar a sua lei a todos os homens: «A minha lei, disse ele, é uma lei de graça para todos, pois a lei que ensino é absolutamente pura, ela não faz distinção entre patrícios e plebeus, entre ricos e pobres».

Cristo afirmou aos discípulos: «Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura», Marcos 16:15.

Buda na hora de morrer disse aos discípulos: «Eu estarei sempre no meio de vós, como no meio de todos aquêles que praticam a doutrina que ensinei».

Cristo afirmou aos seus seguidores: «Eu estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos».
Buda ao morrer, disse: «Dá-me um pouco dágua, tenho, sêde e quero beber».

Cristo na cruz, afirmou: «Tenho sêde».



Há semelhança entre o sermão de Buda em Benares e o Sermão de Cristo, no Monte. Buda fala por síntese, Jesus fala por análise; Buda fala à inteligência, Cristo fala ao coração.

Se é fato que Buda é «o mais sábio dos homens», Cristo é o mais divino dos homens.

Ao estudar essas religiões é preciso ter a mente aberta e tomar em consideração as diferenças e as semelhanças e pesquisar e ver onde essas verdades eternas se encontram.

A verdade não teme confronto e Cristo, de uma feita, disse: «Eu sou a verdade».

Budha e Deus, a união perfeita De Luna


Reunião de Estudos, a formação do Universo, Budha e Deus com o Mestre De Luna, toda terça-feira das 18:00 horas às 19:30 horas na Sociedade religiosa Nitiren Nictheróy em São Domingos - Niterói - RJ
Tel: 21 2622-6745 // 21 8254-0082

Ghandhi 1913 - ativista da não-violência


Em novembro de 1913 Gandhi conduziu uma marcha com mais de duas mil pessoas. Gandhi foi preso e solto após pagar fiança. Logo após o prenderam novamente e o libertaram, e novamente foi preso depois de quatro dias de liberdade. Foi então condenado ao trabalho forçado durante três meses, mas as greves continuaram, envolvendo aproximadamente 50.000 operários e milhares de índianos foram escravizados na prisão.

Alguns missionários Cristãos doaram todo seu dinheiro para o movimento. Foram libertados Gandhi e outros líderes, e foi anunciada outra marcha. Porém, Gandhi recusou tirar proveito através de uma greve em uma estrada de ferro dos "brancos" (já que certa vez Mohandas Gandhi havia sido expulso de um compartimento de primeira classe de um trem, ao se recusar a "ceder" o seu lugar à um branco e se mover para a terceira classe), sendo que Gandhi cancelou a marcha, apesar de estar "quebrando" o penhor de Sujeira (1908). "Perdão é o ornamento do valente", Gandhi explicou.

Finalmente através de negociação os assuntos estavam resolvidos. Todos os matrimônios independente da religião eram válidos; os impostos em atraso foram cancelados e inclusive os operários contratados; e foi concedida mais liberdade aos indianos.

Gandhi constatou o poder do método de Satyagraha e profetizou como poderia transformar a civilização moderna. "É uma força que, se ficasse universal, revolucionaria ideais sociais e anularia despotismos e o militarismo."

Satyagraha, a força da verdade

O primeiro uso de desobediência civil em massa ocorreu em setembro de 1906. O Governo de Transvaal quis registrar a população hindu inteira. Os hindus formaram uma massa que se encontrou no Teatro Imperial de Joanesburgo; eles estavam furiosos com a ordem humilhante, e alguns ameaçaram exercer uma resposta violenta a ordem injusta.

Porém, eles decidiram em grupo a se recusarem a obedecer as providências de inscrição; havia unanimidade completa, apenas alguns se registraram. Ainda, Gandhi sugeriu aos indianos que levassem um penhor em nome de Deus; embora eles fossem hindus e muçulmanos, todos acreditavam em um e no mesmo Deus. Gandhi decidiu chamar esta técnica de recusar submeter a injustiça de Satyagraha que quer dizer literalmente: "força da verdade" . Uma semana depois de desobediência, as mulheres Asiáticas foram dispensadas do registro. Quando o governo de Transvaal finalmente pôs em pratica o "Ato de Inscrição Asiático" em 1907, Gandhi e vários outros hindus foram presos.

A pena dele foi de só dois meses sem trabalho duro, dedicando-se durante esse período à leitura. Durante a vida, Gandhi passaria um total de mais de seis anos como prisioneiro. Enquanto lendo em prisão Gandhi descobriu a "Desobediência Civil" de Thoreau e os trabalhos de Tolstoy. Logo ele começou a perceber cada vez mais as possibilidades infinitas do "amor universal".

A simplicidade foi a Herança que recebi de Deus


O princípio do satyagraha, freqüentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racistas, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Mestre De Luna


A União da Doutrina Budista e o Supremo Deus que move todo o Universo, toda segunda-feira às 18:00 horas na Nitiren Nictheróy em São Domingos - Niterói - RJ - Tel: 21 2622-6745 // 21 8254-0082, com o Mestre De Luna

Estudos - A Vida de Nitiren Daishonin


Todo domigo à partir das 10:00 horas, temos estudos da vida de Nitiren Daishonin, na Sociedade Nitiren Nictheróy, em São Domingos - Niterói - RJ -
Tel: 21 2622-6745 // 21 8254-0082, com o mestre De Luna

Causa e Efeito


Toda quarta-feira, estudo da Lei de Causa e Efeito na Nitiren Nictherói, em São Domigos - Niterói
Tel: 21 2622-6745 // 21 8254-0082
Mestre De Luna

Meu Pai e Meu Mestre


Budismo Nitiren Daishonin
Nitiren Daishonin, nosso eterno Mestre, após enfrentar várias perseguições por refutar a heresia de outros ensinamentos, estabeleceu seus ensinos com a única finalidade de que todos os seres humanos alcançassem a felicidade. De acordo com esse budismo, tudo o que passamos em nossa vida, são efeitos de nossas atitudes, causas que cometemos desde outras existências, já que acreditamos na eternidade da vida. O maior objetivo do advento de Nitiren Daishonin, é a concretização da Paz Mundial (Kossen-rufu). Nesse Budismo não existe mandamentos, apenas é necessário que saibamos respeitar uns aos outros e que nos conscientizemos de que tudo depende unicamente de nossa determinação, de nós mesmos.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

O Desenvolvimento

O Desenvolvimento



Desde então, durante vinte e oito gerações (quase mil anos), ocorreu essa transmissão de "mente a mente". Até que Bodhidharma (em jap. Bodai Daruma, 470-543), um patriarca indiano, levasse essa tradição à China, durante a dinastia Han.



Em 527, o patriarca fundou a escola de Dhyana dentro do templo Shao-lin, como uma escola diferenciada do buddhismo e que veio a se consolidar mais tarde. A palavra Dhyana foi traduzida para o chinês como Ch'an-na ou abreviadamente Ch'an (Zen, em japonês), que é o estado que propicia quietude da mente, desapego em relação à nossa preocupação e às necessidades imediatas. O Ch'an se desenvolveu rapidamente na China, tornando-se, dentro do buddhismo, um ramo independente do pensamento filosófico, tendo exercido influência nas artes, na cultura e nos costumes chineses.



Seu enfoque está na compreensão imediata, no despertar interior, transpondo toda barreira lógica dualista e as regras impostas pelo padrão religioso e cultural. As sutilezas da poesia e da pintura chinesa carregam exatamente o brilho do Zen.

A Origem do Zen

A Origem do Zen



Segundo a história tradicional, a primeira transmissão “mente a mente” (ou “coração a coração”) ocorreu na Índia, durante uma palestra de Buddha a uma grande assembléia na montanha Gridhrakuta, que reunia mais de mil e duzentos discípulos.



O Buddha Shakyamuni, com um sorriso inspirador em sua face, elevou o braço, segurando apenas uma flor de lótus dourada. Neste momento, houve um silêncio total.



Nenhum dos discípulos arriscou-se a dar nenhuma interpretação e, durante esse longo momento de impasse, seu discípulo Mahakashyapa (famoso por sua extrema sisudez) respondeu-lhe com outro sorriso misterioso. Ninguém da assembléia entendeu o sentido e significado do feito de Buddha e, mais tarde, ele anunciou que o mais profundo Dharma da verdade tinha sido transmitido ao discípulo Mahakashyapa.

Buddhismo Zen

O termo japonês Zen (em chinês Ch'an) é a forma abreviada de Zenna, derivado do chinês Ch'an-na, que por sua vez vem de Dhyana (meditação em sânscrito). Em coreano, é chamado de Soen; em vietnamita, chama-se Thìên.



O buddhismo Zen é baseado na idéia de que, já que todos os seres sencientes têm uma natureza búddhica, para atingir a iluminação é apenas necessário descobrir este buddha interior. Enganam-se porém, as pessoas que muitas vezes acreditam que este "descobrimento" da natureza búddhica interior pode ser atingido sem trabalho. A prática Zen real é muito disciplinada e muitos anos de estudo devem necessariamente preceder a liberação "súbita" na verdade.



Apesar de para os menos avisados, parecer o contrário, o Zen, como todas as escolas do buddhismo, tem uma base racional. Não depende nem da fé nem de dogmas petrificados, mas somente da experiência direta e da observação sem preconceito. Como uma escola buddhista, contudo, o Zen tem seu alicerce nos insights comuns a todas as outras linhagens. Essa base comum repousa na experiência. Isto é, naquela área onde a ciência e o misticismo se encontram. A única diferença entre esse dois campos de experiência é que a verdade da ciência — sendo dirigida aos objetos externos — pode ser provada de maneira "objetiva", ou melhor, demonstrada, enquanto o misticismo, dirigido ao sujeito, pertence à experiência "subjetiva". O Zen, como todas as escolas buddhistas, se mantém à parte das opiniões pré-concebidas, dogmas e artigos de fé, juntamente com tudo que normalmente recebe o nome de "religião".

O Buddhismo no Brasil

O BUDISMO NO BRASIL

Comparativo: Principais Religiões X População


Igreja Católica Apostólica Romana ...
124.980.132

Igrejas Evangélicas .......................
26.184.941

Espírita ......................................
2.262.401

Umbanda ....................................
397.431

Budismo ....................................
214.873

Candomblé ..................................
127.582

Judaísmo ....................................
86.825

Islamismo ...................................
27.239

Espiritualista ...............................
25.889

Hinduísmo ...................................
2.905


Fonte: IBGE (Censo 2000)

Vajrayana

VAJRAYANA

Também chamado de Veículo de Diamante, surgiu por volta do século VI nas regiões nordeste e noroeste da Índia. Este movimento também é conhecido como Veículo do Tantra (sânsc. Tantrayana) e Veículo do Mantra (sânsc. Mantrayana). O Vajrayana é uma forma específica de buddhismo Mahayana que foi difundido pela Ásia Central, Tibet, Nepal, Butão, Mongólia, China e Japão. Através da Mongólia, o buddhismo tibetano também chegou ao sul da Rússia, hoje dividido em repúblicas autônomas no Cáucaso e na Sibéria.



As escolas do Vajrayana costumam tomar o Samdhinirmochana Sutra como base para classificar os ensinamentos buddhistas em três "ciclos" ou "giros da roda do Dharma".



As principais escolas são: Nyingma, Kagyü, Sakya e Gelug (liderada pelo Dalai Lama)



Tem hoje 20 milhões de adeptos (6% do total).

Mahayana

MAHAYANA



O formalismo de algumas linhas Theravada, e a tendência lamentavelmente humana em se prender aos aspectos rígidos e/ou excessivamente dogmáticos nas filosofias espirituais levou no Buddhismo ao desenvolvimento das linhas Mahayana, cujos objetivos - pelo menos em teoria - eram ampliar o sentido dos ensinamentos de Buddha.


Para realizar isso o Mahayana se caracteriza em desenvolver o conceito da Compaixão, fundamentando sua argumentação na transmissão do Dharma para todos, leigos ou não. A partir disso o Mahayana desenvolve toda uma mística sagrada de natureza eminentemente devocional, onde um grande número de Buddhas e Bodhisattvas, todos de natureza mítica sagrada, vieram a compor estas linhas.


Se no buddhismo mais antigo do Theravada a figura de Shakyamuni Buddha se mantém em sua posição como fundador do Buddhismo, nas linhas Mahayana ele é tão-somente mais um dos Buddhas, ainda que em posição destacada e às vezes de "liderança" de todos os seres sagrados.



Atualmente pode-se organizar a linhagem Mahayana em dois grandes grupos:


Escola do Lótus - Ou Tien-Tai, é a Escola Devocional de Terra Pura e a Escola dos Mistérios, uma forma Chinesa do Buddhismo Tântrico.


Escola Ch'an - Ou Zen, é a mais destacada das escolas chinesas, chegando à China trazida pelo patriarca Bodhidharma (cerca de 500 d.C.). Sua figura é objeto de controvérsias (se existiu ou não), mas é claro que o Ch'an surgiu na época datada como associada a este monge indiano, do clã dos Kshatryas.


Ao contrário das escolas místicas mahayana, podemos dizer que o Zen é a linha Mahayana que mais procura retornar aos ensinamentos originais de Buddha.


Bodhidharma pretendeu estabelecer uma prática e filosofia buddhista fundamentada no Dhyana ou meditação, mas tal prática era bem menos enfatizada do que no Zen mais moderno, já preso a um rígido código de conduta. Sua base era puramente reflexiva e voltada para o descondicionamento quase radical com os aspectos intelectuais de estudo e compreensão da Vida. Ele não se preocupou em "criar" uma escola, mas seus ensinamentos - como é natural na tendência institucional humana - foram aos poucos se fundindo em uma organização chamada de Ch'an, após sua morte.


O Zen original era extremamente ligado à filosofia Taoísta (não confundir com a religião de mesmo nome), e portanto sua argumentação é muito despojada de aspectos rígidos e dogmáticos. Os primeiros patriarcas após o semi-mítico Bodhidharma (Seng-Ts'an, Hui-Neng, Shen-Hui, Ma-tsu, e mesmo Lin-Chi) raramente enfatizavam o Zazen, chegando mesmo a descartá-lo como não tão necessário. O enfoque era no insight intuitivo, resultante do Wen-ta ou em "perguntas e respostas" visando à perplexidade no intelecto, da racionalidade, com o objetivo de levar a mente ao estado de tranqüilidade.


Cerca de seiscentos sutras do buddhismo Mahayana foram preservados até os nossos dias, escritos em sânscrito, tibetano, chinês e japonês. Os principais são:



- Sutras da Perfeição da Sabedoria (Prajna-paramita Sutras)

- Sutras da Terra Pura de Amitabha (Sukhavativyuha Sutras)

- Sutra do Lótus do Dharma Maravilhoso (Saddharma Pundarika Sutra)



As principais escolas são: C’han (China) e Zen (Japão) que buscam e pregam o máximo de simplicidade tantos nos ritos, como na vida cotidiana dos praticantes.



É a principal corrente do budismo e conta com mais de 185 milhões (56% do total) de adeptos espalhados por todo o mundo

Theravada

THERAVADA

(errôneamente chamada de Hinayana)


Literalmente "O Mais Velho Discurso", caracterizadas pelas escolas do Sudeste Asiático. São escolas de tendência monástica, cujas bases argumentativas se fundamentam nos textos originais do pensamento de Buddha.


A linha Theravada vem a ser uma escola profundamente associada à pratica, e sua natureza é muito pouco devocional e despojada de ritos complexos. Possui uma tendência argumentativa que, se não for vista com cuidado, pode levar a excessos racionais, mas seus conceitos são de extrema pertinência e importância. Considero tal linha a mais original ao discurso de Buddha.



Os textos mais estudados nesta escola são:



- O Cesto da Metafísica do cânone páli, uma compilação de ensinamentos sobre a filosofia e psicologia buddhistas;

- O texto Visuddhi-magga, escrito por Buddhagosha, valoriza a ética, a sabedoria e a meditação;



Os monges theravadins, ou bhikkus, são identificados por suas cabeças raspadas e vestes cor-de-açafrão. Nos países do sul e sudeste asiático, é muito comum vê-los caminhando de manhã para pedir alimento. Esta prática, feita pelo próprio Buddha, é mantida até os dias de hoje como um meio de criar méritos e de desenvolver a generosidade entre os praticantes leigos.



Tem hoje aproximadamente 125 milhões de adeptos (38% dos budistas), principalmente no Sri Lanka, Laos, Birmânia, Camboja e Tailândia.

Os Concílios Buddhistas

Os Concílios



Pouco tempo após o falecimento de Buddha, no ano 483 a.C., a comunidade monástica sentiu a necessidade de formalizar toda a doutrina, para que se mantivesse total fidelidade à mensagem original. Desse modo, realizou-se o primeiro concílio Buddhista (foram 4 no total).



Esse encontro reuniu além dos 500 sacerdotes que mais se destacaram pelo conhecimento da doutrina, o discípulo Ananda, que dotado de memória prodigiosa, recitou todos os discursos de Buddha. Eles foram então, compilados no Cesto de Discursos (sânsc. Sutra Pitaka). De maneira semelhante, o monge Upali, que era o responsável por raspar a cabeça dos monges antes da ordenação, teria sido questionado sobre as regras monásticas, e suas respostas foram então registradas no Cesto de Disciplinas (sânsc. Vinaya Pitaka). Os cestos dos discursos e das disciplinas, em conjunto com o Cesto do Ensinamento Superior (sânsc. Abhidharma Pitaka), formam o cânone buddhista, chamado de os Três Cestos (sânsc. Tripitaka).



Com o passar do tempo, diferentes interpretações a respeito dos ensinamentos foram sendo formuladas. Conseqüentemente, do segundo ao quarto concílio, várias escolas filosóficas se formaram.



Atualmente existem três delas: Theravada, Mahayana e Vajrayana.

Comunidade Nitiren Nictheróy

A comunidade buddhista, tanto a leiga quanto a monástica, foi se expandido gradualmente. O Buddha delegou o ensino do Dharma aos monges que tinham alguma realização espiritual e capacidade de ensinar. Assim, grupos de monges recitadores, eram responsáveis por memorizar e ensinar determinadas porções dos ensinamentos.



Os primeiros monges eram andarilhos que vagavam pelos reinos indianos a fim de difundir os ensinamentos de Buddha. Assim como os seguidores de outros mestres, os monges buddhistas viviam de maneira muito despojada e se vestiam com mantos cor-de-açafrão. A única diferença é que eles raspavam a cabeça como sinal de renúncia à vaidade e não aceitavam alimentos crus porque não podiam cozinhar. A cada mês, se reuniam para a cerimônia de upavasatha (páli: uposatha), que incluía uma confissão e a recitação dos votos monásticos.

A sangha

Sangha é o nome dado à comunidade buddhista, formada por monges, monjas, noviços e na maior parte das tradições, também pelos praticantes leigos.

O Nobre Caminho Óctuplo

O Caminho para a Extinção do Sofrimento: O Nobre Caminho Óctuplo




A última das Nobre Verdades contém a prescrição de como aliviar nossa insatisfação e alcançar a eventual libertação, de uma vez por todas, desse ciclo de vida e morte (samsara) doloroso e desgastante ao qual – pela própria ignorância (avijja) das Quatro Nobres Verdades – estamos presos por tempos incontáveis. O Nobre Caminho Óctuplo oferece um guia prático e completo para o desenvolvimento mental de qualidades e habilidades benéficas que devem ser cultivadas se o praticante desejar alcançar o objetivo final, a liberdade e felicidade supremas, o Nirvana. Embora estudados individualmente cada aspecto faz parte de um todo orgânico e indivisível.




Ponto de Vista Correto - sabedoria e compreensão das Quatro Verdades Nobres e da Origem Interdependente. Alguns consideram como Fé Correta, para os de pouca experiência que ainda não adentraram o nível da sabedoria superior.




Pensamento Correto - pensamento ou determinação que precede ação ou fala. Para uma pessoa ordenada é a prática do pensamento correto através da mente cada vez mais gentil, compassionada e pura. Para os leigos é pensar corretamente sobre sua situação e agir determinadamente de acordo.




Fala Correta - surge do pensamento correto. Não mentir, não usar linguagem pesada, não falar mal dos outros, não caluniar, não falar frivolamente e usar a fala beneficiando a todos e conduzindo à harmonia, pela ternura que nutre a todos os seres.




Ação Correta - surge do pensamento correto. Não matar, não roubar, não cometer adultério. É praticar boas ações como a de proteger e cuidar de todos os seres, observando os valores éticos.




Meio de Vida Correto - conduta correta na maneira de viver, de se manter, com hábitos regulares e saudáveis de dormir, comer, trabalhar, fazer exercícios, descansar. Viver de maneira a melhorar a saúde, ser mais eficiente e criar harmonia, eficiência e saúde para todos. Ter meios de vida que considerem outros seres, outras formas de vida, o respeito e dignidade próprios e dos outros presentes e passados, as futuras gerações, a sustentabilidade e a melhor qualidade da vida.




Esforço Correto - dedicar-se constante e assíduamente ao caminho de obter os ideais de fé religiosa, ética, educação, política, economia e saúde produzindo e aumentando o que é bom e prevenindo e eliminando o que é mal.




Atenção Correta - manter-se atento garante que com a correta consciência e percepção nunca sejam esquecidos os objetivos ideais de fazer o bem a todos os seres. Na vida diária é agir com cuidado e atenção, pois qualquer momento desatento pode causar um desastre. Do ponto de vista Budista tradicional significa manter constante atenção à impermanência, sofrimento, não-eu.




Concentração Correta - aqui a referência é aos Dhyanas ou estados meditativos. Manter a mente calma e concentrada para permitir a manifestação da sabedoria completa e verdadeira a partir da qual surgem os pensamentos e ações corretas. Manter a mente clara e brilhante em tranqüila atividade.




Na prática, o Buddha ensinou o Nobre Caminho Óctuplo aos seus discípulos de acordo com um sistema de treinamento gradual, iniciando com o desenvolvimento de sila ou virtude (linguagem correta, ação correta e modo de vida correto, que na prática estão resumidos nos cinco preceitos), seguido pelo desenvolvimento de samadhi ou concentração (esforço correto, atenção plena correta e concentração correta), culminando com o pleno desenvolvimento de pañña ou sabedoria (entendimento correto e pensamento correto). A prática de dana (generosidade) serve como um apoio para cada passo ao longo do caminho já que atua como um auxiliar na corrosão da tendência habitual ao desejo e também porque pode trazer grandes ensinamentos sobre as causas e resultados das ações de cada pessoa (kamma).




O progresso ao longo do caminho não segue uma trajetória linear simples. Em vez disso, o desenvolvimento de cada aspecto do Nobre Caminho Óctuplo encoraja o refinamento e fortalecimento dos demais, levando o praticante adiante em uma espiral ascendente de maturidade espiritual que culmina na Iluminação.




Vendo por um outro ângulo, a longa jornada no caminho para a Iluminação tem início a sério com os primeiros sinais de alguma movimentação na questão do entendimento correto, os primeiros lampejos de sabedoria através dos quais a pessoa reconhece tanto a validade da Primeira Nobre Verdade e a inevitabilidade da lei do kamma (sânscrito karma), a lei universal de causa e efeito. A partir do momento que a pessoa se dá conta de que más ações inevitavelmente trazem maus resultados e que boas ações trazem bons resultados, o desejo, de viver uma vida moralmente correta e íntegra, de adotar seriamente a prática de sila, cresce. A confiança criada a partir desse entendimento preliminar leva o praticante a ter ainda mais fé nos ensinamentos. O praticante se torna um "Budista" a partir do momento em que expressa uma determinação interior de "tomar o refúgio" na Jóia Tríplice: o Buddha (tanto o Buddha histórico como o potencial de cada um de alcançar a Iluminação), o Dhamma (tanto os ensinamentos do Buddha histórico e a verdade última que eles revelam), e a Sangha (tanto a comunidade monástica que protegeu os ensinamentos e os colocou em prática desde os tempos do Buddha como todos aqueles que alcançaram algum grau de Iluminação). Tendo fincado firmemente os pés no solo através da tomada do refúgio e, com o auxílio de um bom amigo para ajudar a indicar o caminho, a pessoa estará pronta para trilhar o caminho, confiante de que estará seguindo as pegadas deixadas pelo próprio Buddha.




Algumas vezes o Budismo é ingenuamente criticado como uma religião ou filosofia negativa ou pessimista. Apesar de tudo (esse é o argumento utilizado) a vida não é somente miséria e desapontamento: ela oferece muitos tipos de alegria e felicidade. Porque então existe essa obsessão pessimista no Budismo com a falta de satisfação e o sofrimento?




O Buddha baseou os seus ensinamentos em uma franca avaliação da nossa situação como seres humanos: existe falta de satisfação e sofrimento no mundo. Ninguém pode contestar esse fato. Se os ensinamentos do Buddha parassem por aí, os seus ensinamentos poderiam de fato ser considerados pessimistas e a vida totalmente sem esperança.



Porém, como um médico que prescreve o remédio para uma enfermidade, o Buddha oferece a esperança (a Terceira Nobre Verdade) e a cura (a Quarta). Os ensinamentos do Buddha portanto permitem ter um alto grau de otimismo em um mundo complexo, confuso e difícil. Um professor contemporâneo resumiu bem: "Budismo é a busca da felicidade levada a sério".




O Buddha alegava que a Iluminação que ele redescobriu está acessível a qualquer um que esteja disposto a fazer o esforço e comprometer-se a seguir o Nobre Caminho Óctuplo até o fim. Cabe a cada um de nós colocar essa afirmação à prova.

A Extinção do Sofrimento

A Extinção do Sofrimento



É possível superar o sofrimento. Embora os processos racionais e sociais sejam muito viciantes e arraigados em nosso complexo psico-emocional, Buddha afirma que eles podem ser superados, e que uma forma nova de visão e percepção do mundo é possível.O Sutra define a Verdade da Extinção do Sofrimento como a eliminação dos apegos e o estado de Nirvana.



Sutras primitivos descrevem Nirvana como eliminação das máculas, extinção da ganância, raiva e ignorância. Neste contexto a extinção do sofrimento é Nirvana.

A Causa do Sofrimento

A Causa do Sofrimento



O sofrimento ocorre pelo desejo ignorante (Trshna). Aqui temos a base de todo processo ilusório no qual os seres sencientes estão presos. No plano humano, o desejo ignorante ocorre em função de um estado de delusão ou "não-sabedoria" (avidya). Esta condição é um estado natural nos seres em sua origem, mas que não é impossível de ser superada à medida em que um ser humano esforça-se em direção à reflexão.



O desejo pode ser classificado em três tipos, baseados nos três modos de identificação egóica: Apego (o desejo projetado como forma de anseio passional), Aversão (o desejo projetado como forma de rejeição odiosa) e a Indiferença (os apegos e aversões desviados repressivamente em uma atitude de falso alheamento). a Verdade da Causa do Sofrimento a palavra da Índia traduzida como "causa" significa "vir junto, formar-se conjuntamente e surgir, aparecer".

A Existência do Sofrimento

A Existência do Sofrimento



Toda existência senciente implica em sofrimento (Duhkha). Por "sofrimento", devemos entender que, de uma forma essencial, todo ser está mergulhado em algum tipo de ignorância consciencial. Isso implica que a maioria dos seres humanos "sofrem" por não saberem lidar com a existência de forma equilibrada, seja nas experiências consideradas "prazerosas" ou nas consideradas "dolorosas". O sofrimento ignorante é fundamentado pela angústia da frustração egóica, que se prende em um sem-número de expectativas lineares e ilusoriamente permanentes. Portanto, nós seres humanos sofremos de uma "doença" psico-espiritual, de consciência, que nos leva a lidar com os contatos perceptivos de forma frustrante.



Há oito espécies de sofrimento: nascimento, velhice, doença, morte, contato com o que detestamos, separação do que amamos, objetivos inalcançáveis e o sofrimento inerente ao apego aos cinco agregados (elementos psicofísicos: forma, sentimentos, percepção, constituintes mentais e consciência).



Coletivamente são chamados de numa (nome) e rupa (forma). Assim o composto de nome-forma é um sinônimo dos cinco agregados. Tanto os agregados físicos como mentais são caracterizados pela impermanência, sofrimento e não-eu.

O Dharma

Pouco após a sua Iluminação, o Buddha ("O Iluminado" ou “O Desperto”), proferiu o seu primeiro discurso definindo a estrutura básica sobre a qual se baseariam todos os seus ensinamentos seguintes. Essa estrutura básica são as Quatro Nobres Verdades, quatro princípios fundamentais da natureza (Dharma) que emergiram da avaliação honesta e profunda que o Buddha fez da condição humana e que definem toda a abrangência da prática Budista. Essas verdades não são afirmações de fé. São na verdade, categorias nas quais podemos enquadrar nossa experiência de tal forma a criar condições para a Iluminação:



1- A Existência do Sofrimento



2- A Causa do Sofrimento: o Apego



3- A Extinção do Sofrimento: a Eliminação do Apego



4- O Caminho que Leva à Extinção do Sofrimento: o Nobre Caminho Óctuplo, composto por entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta e concentração correta.

A Morte do Buddha

A Morte



Continuou ensinando e chegou aos 80 anos saudável e sem nunca desviar-se do caminho a que se tinha proposto. Certa vez, ao chegar numa aldeia, foi convidado para um almoço oferecido pelo ferreiro local. Apesar das poucas posses do homem, todos podiam notar que ele havia se esmerado para proporcionar ao Budha o melhor que suas posses lhe permitiam. Dentre os pratos oferecidos, havia um leitão assado, e ao sentir o seu gosto, o Iluminado percebeu que a carne já estava estragada. Sem hesitar, pediu a atenção de todos e solicitou uma deferência especial por parte do anfitrião. Disse que pelo esmero com que aquele prato foi preparado, permitia-se um capricho, o de que ninguém mais dele se servisse, devendo o mesmo ser enterrado, assim que ele terminasse sua refeição.



Desse modo, o Buddha não apenas evitou que o seu humilde anfitrião fosse envergonhado perante a população, mas também preservou a saúde de todos que ali estavam. Mesmo sabendo que aquele gesto havia selado seu destino.



Após muitas horas de uma dor aguda, ele pediu a Ananda um leito virado para o norte, entre duas árvores sala. Todos os discípulos estavam apreensivos, e Ananda chorava amargamente. Buddha chamou-o e disse docemente: "Ananda, seus méritos acumulados são incomensuráveis; você alcançará em breve a Bem-aventurança. Seu choro é inútil. Tudo o que nasceu está sujeito à morte, portanto dediquem-se com energia ao trabalho de emancipação final".



O Desperto pediu a Ananda para ir ter com os Reis Malla e relatar seu eminente passamento. Os Reis choraram muito, e foram com suas famílias até o local onde o Buddha se encontrava. Ao se aproximarem, fizeram mesuras honrosas. Ele explicou-lhes novamente as Quatro Nobres Verdades e o Caminho Óctuplo. Então pediu a Ananda e seus discípulos para não se entristecerem. Mas Ananda ainda chorava, pensando: "Não teremos mais o Mestre, após a sua morte". O Buddha disse: "Que o Dharma seja vosso Mestre!" O Buddha pediu aos discípulos para levantarem naquele momento suas dúvidas, de forma que ele pudesse explicar, mas todos permaneceram calados. Ele aconselhou aos monges diligência e fé. "Tudo que é composto, decompõe-se. Entro agora no Nirvana".



No 7º dia do 6º mês lunar (ou 15º dia do 2º mês lunar) de 483 a.C., depois de proferir suas palavras finais, o Buddha Shakyamuni entrou em um estado de profunda meditação e alcançou a suprema paz (sânsc. nirvana), a liberação final (sânsc. parinirvana), no bosque das árvores shala em Kushinagara.

A Iluminação do Buddha

A Iluminação




Os cinco ascetas acharam que Siddhartha tinha abandonado sua busca pela iluminação e partiram sozinhos para o Parque das Gazelas em Sarnath, Varanasi (atualmente chamada Benares). Siddhartha foi para uma região conhecida como Círculo da Iluminação em Bihar, onde os iluminados do passado atingiram o despertar. Próximo ao rio, voltado para a direção leste, Siddhartha sentou-se em meditação sobre um monte de grama, protegido pela sobra da figueira de bodhi. Ele jurou para si mesmo que só se levantaria após atingir a iluminação.



Durante sua permanência ali, sua mente foi assolada por vários tipos de sentimentos e sensações perturbadoras, mas mantendo o equilíbrio interior, continuou a meditar. Primeiro, Siddhartha lembrou-se de suas incontáveis vidas passadas; depois, ele viu o processo de renascimento de todos os seres; finalmente, ele alcançou a verdade última de todos os fenômenos.



No 8º dia do 12º mês lunar de 528 a.C., aos 35 anos de idade, Siddhartha realizou sua própria natureza búdica e, conseqüentemente, compreendeu o sofrimento, sua causa, sua extinção e o meio para extingui-lo. Siddhartha alcançou a iluminação, e passou a ser conhecido como o Iluminado, o Desperto (sânsc. Buddha), o Sábio dos Shakyas (sânsc. Shakyamuni).



Durante mais 7 dias de meditação, o Budha se preparou para propagar ao mundo pelo resto de sua vida, os ensinamentos (sânscr. Dharma) que teriam como objetivo, ensinar o caminho da iluminação às outras pessoas.



Buddha Shakyamuni pensou em instruir seus antigos professores, mas, com sua visão interior, percebeu que eles já tinham falecido. Então, Buddha decidiu procurar os cinco ascetas que tinham partindo para Sarnath, o Parque das Gazelas em Isitapana, próximo a Varanasi.



Lá estavam praticando o ascetismo, quase morrendo de fome. Num primeiro momento, os ascetas não queriam conversar com o "renegado que trocou o ascetismo por uma tigela de caldo de arroz". Mas quando o Buddha se aproximou, eles perceberam a presença de um ser iluminado e se curvaram diante dele com profundo respeito.



O asceta Ajnata Kaundinya (páli Anna Kaudanya) foi o primeiro a aceitar o ensinamento do Buddha Shakyamuni, sendo seguido pelos outros quatro ascetas. Algum tempo depois, o leigo Yasa (um jovem muito rico) tornou-se seu discípulo, assim como seu pai, sua mãe e sua esposa. Em três meses, o Buddha reuniu sessenta discípulos, que foram instruídos e enviados a várias direções para transmitir seus ensinamentos. Kashyapa, ex-sacerdote da seita dos Jatilas (adoradores do fogo), também decidiu abandoná-la para seguir Shakyamuni, que viajava constantemente pelo vale do Ganges, atraindo milhares e milhares de discípulos. Ele passou muito tempo expondo o Dharma em cidades como Vaishali, Rajagriha (capital do reino de Magadha) e Shravasti (capital do reino de Koshala).



Os ensinamentos do Buddha não se restringiam aos campos religioso e filosófico. Por exemplo, Shakyamuni não aceitava a estrutura social indiana, que discriminava as pessoas em diferentes castas. De acordo com o Buddha, não há castas "superiores" ou "inferiores" porque todos os seres têm a mesma natureza. Ele também criticou as doutrinas fatalistas que permitiam o abuso de autoridade por parte dos brâmanes, assim como também questionou os costumes sociais, políticos e religiosos daquela época. Buddha rejeitava completamente o sacrifício de animais para os deuses e, em seu lugar, pregou a prática da bondade amorosa, da compaixão e da não-violência. Ele era conhecido não apenas pela sua grande compaixão, mas também pela sua disciplina severa e pura.

O caminho do Despertar do Buddha

O Caminho do Despertar




Com a idade de 29, Siddhartha convenceu o seu pai de que já era o momento de conhecer o mundo; o príncipe nunca tinha saído dos palácios. Acompanhado pelo cocheiro Channa, o príncipe saiu de carruagem para conhecer a cidade. O rei Shuddhodana tentou evitar que seu filho presenciasse qualquer cena desagradável e mandou varrer e camuflar a cidade, além de esconder as pessoas que sofriam. Mesmo assim, em pontos diferentes do trajeto, ele acabou se deparando como um velho enfraquecido, um doente sofrendo, um morto sendo cremado e um asceta errante. Muito entristecido e angustiado com tudo o que viu, retornou ao palácio de seu pai, discutiu com ele e decidiu abandonar seu luxuoso estilo de vida. Ele decidiu trocar tudo o que tinha pela busca do caminho que leva ao fim do sofrimento.



Apesar da vigilância ter sido reforçada para evitar a fuga do príncipe, numa escura noite quando todos dormiam, ele acordou o cocheiro Channa e fugiu pela muralha do norte, cavalgando seu rumo às margens do rio Anoma, no leste.



Channa não gostou da idéia e, apesar das insistências, não conseguiu convencer o príncipe a retornar. Siddhartha queria descobrir uma maneira de eliminar os sofrimentos do mundo. E como nem mesmo sua riqueza poderia livrá-lo da doença, velhice e morte, decidiu renunciar à luxuosa vida palaciana e se entregou à austeridade da vida ascética.



Ele ordenou que Channa retornasse para dar a pérola de seu turbante a Shuddhodana, seu colar a Prajapati e seus ornamentos a Yashodhara. Como símbolo de sua renúncia, cortou seus longos cabelos com uma espada.



Depois de passar uma noite com o asceta Bhargava, ele encontrou os brâmanes Alara Kalama e Udraka Ramaputra. Nas colinas Vindhyan de Rajagriha, no reino de Magadha, Siddhartha aprendeu técnicas avançadas de meditação muito rapidamente. Porém, os brâmanes não conseguiram responder às dúvidas de Siddhartha quanto à natureza do eu, nem mostrar o caminho que leva à extinção total do sofrimento.



Durante seis anos, Siddhartha praticou o ascetismo na floresta de Uruvilva em Rajagriha. Para comer, tinha apenas um pouco de arroz. Para beber, tinha a água da chuva. Estava acompanhado por outros cinco ascetas, que teriam sido discípulos de Udraka Ramaputra.



De tempos em tempos, o rei enviava oficiais até lá para tentar convencer o príncipe a retornar; entretanto, eles não tiveram sucesso. Algumas tradições afirmam que os cinco ascetas eram filhos de cinco elevados ministros de Shakya, enviados até lá pelo rei Shuddhodana a fim de proteger Siddhartha.



Quando percebeu que as yogas ascéticas não trariam o fim do sofrimento, Siddhartha abandonou este estilo de vida. Subitamente, ele compreendeu que o hedonismo e o ascetismo são dois extremos; nem a vida palaciana nem a vida ascética poderiam pôr um fim ao sofrimento. O ideal é seguir um caminho intermediário, o caminho do meio, o caminho do despertar.



Uma jovem pastora chamada Sujata, filha de um importante aldeão de Uruvilva, viu Siddhartha meditando e pensou que ele fosse alguma divindade da floresta. Então, ela lhe ofereceu leite e arroz em um recipiente de ouro. Algumas tradições também citam uma segunda pastora, Radha, que também teria oferecido alimentos a ele.

A adolescência do Buddha

A Adolescência



Quando chegou à adolescência, recebeu de seu pai três palácios: um de mármore para o verão, um de cedro para o inverno e um de ladrilhos para a época das monções. Lá desfrutava das melhores comidas, bebidas, vestimentas e todo tipo de prazeres. Um dos palácios tinha nove andares, o segundo tinha cinco andares, e o último tinha três. Eles eram rodeados por jardins de flores perfumadas, árvores cheias de pássaros, fontes de água pura e cristalina, pavões e outros animais.



Após vencer um torneio por volta dos 16 ou 17 anos, Siddhartha casou-se com Yashodhara Devi, filha do rajá Dandapani de Koliya (ou do ministro Mahanama) e foi presenteado com o belo palácio de Visharamvan. Neste torneio, o príncipe exibiu toda a sua excelência em literatura, gramática, arco e flecha, montaria, esgrima e luta. Segundo algumas tradições, Siddhartha casou-se também com Gopa (ou Gopika) e Mrigaja, mas foi com Yashodhara que ele teve seu único filho, Rahula (cujo nome significa "grilhão"). Além delas, Siddhartha teria tido também um grande número de cortesãs à sua disposição. Aos 18 anos de idade, durante uma cerimônia realizada no 8º dia do 2º mês, Siddhartha foi ungido com as águas de quatro mares, recebeu o selo real e foi investido como príncipe herdeiro do reino de Shakya.

O nascimento do Buddha

O Nascimento



Ao fim de sua gestação, Maya seguiu a tradição indiana e viajou para a casa de seus pais em Kapilavastu, a fim de ter o seu filho lá. O filho de Maya nasceu em Lumbini, um jardim de árvores Shala localizado entre as cidades de Devadaha e Kapilavastu. No alvorecer do 8º dia do 12º mês lunar de 563 A.C., sob uma grande árvore, a rainha deu a luz a um belo menino.



O recém-nascido recebeu o nome de Siddhartha Gautama (aquele da família Gautama que realiza suas metas). Um velho eremita chamado Asita foi vê-lo e descobriu vários sinais no corpo do menino, confirmando as previsões de um futuro promissor.



Maya faleceu uma semana após dar a luz e Siddhartha passou a ser cuidado por sua tia, Maha Prajapati Gautami, que futuramente se tornaria a primeira monja budista. A partir dos 7 anos, o príncipe Siddhartha começou a ser educado por grandes professores, como o brâmane Vishvamitra, que lhe ensinou a ler e escrever. Entretanto, Vishvamitra fiou tão impressionado com o desenvolvimento extraordinário do menino que preferiu deixar de ser o tutor de Siddhartha, alegando ter um conhecimento muito limitado para poder educá-lo.



Durante os 7 anos seguintes, o príncipe estudou astronomia, geografia, textos clássicos e seus comentários, filologia, matemática, música, dança, composição, pintura e outras artes.

As Origens do Buddha

As Origens



Por volta de 600 a.C., a Índia estava dividida em pequenos reinos e havia cerca de 16 no vale do Ganges. Havia uma grande diversidade de idiomas, muitos dos quais presentes até os dias de hoje. O reino ariano dos Shakyas, um clã de casta guerreira, localizava-se entre o norte da Índia e as montanhas do Himalaia, no sul de Nepal.



Naquela época, Shakya era governado pelo rajá Shuddhodana Gautama. O rei era casado com duas primas, filhas do rajá Dandapani do reino de Koliya. Apesar de quererem ter filhos, não conseguiram tê-los e já tinham perdido as esperanças. Shuddhodana já estava com mais de 50 anos e sua esposa tinha a idade de 45. Certa vez, a bela Maya-devi Gautami — a esposa mais velha de Shuddhodana — teve um sonho cheio de sinais auspiciosos. Os sábios astrólogos brâmanes interpretaram-no como o prenúncio do nascimento de um filho prodigioso: ele seria um grande imperador se vivesse no palácio de seu pai, ou um asceta se renunciasse ao trono.



Desde aquela época, já existia na Índia uma grande variedade e rivalidade de práticas religiosas e escolas de pensamento. Era nesse ambiente que iria nascer o herdeiro do rei e da rainha Maya. O rei ficou ao mesmo tempo esperançoso e preocupado. Ele não queria que seu filho se tornasse um asceta andarilho, mas sim um imperador, que pudesse solucionar os problemas do reino de Shakya e que aumentasse o poder do seu clã.

O Buddha

Devido ao contexto da época (antiga India), todas as escrituras tradicionais são narradas de maneira excessivamente poética. Nesse blog da Nitiren Nictheróy, por uma questão de clareza e objetividade, estão apresentados apenas os fatos comprovados historicamente, e que por isso, não dependem de convicções religiosas ou filosóficas.

O Caminho para a Felicidade

Nós membros da Nitiren Nictheroy, para sermos felizes e ter uma vida melhor, aprendemos a importância da PAZ como um caminho para a felicidade não somente nossa como também a de nossos semelhantes.
O Buddha ensina que o principal objetivo da fé é atingir a mesma condição de felicidade indestrutível e eterna que ele próprio atingiu, mediante a superação de grandes obstáculos e dificuldades.

sábado, 26 de julho de 2008

1ª Viagem à India

...aos 10 anos de idade, eu fazia algumas viagens astral até à India, onde meditava com o mestre da Luz do Oriente, ficava dias e noites meditando, levitava e conheci alguns mestres no Himalaia...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Primeira Viagem Astral

...aos ste anos de idade, eu tinha saida do meu corpo astral, sem nenhum conhecimento de livros de ajuda espiritual, eu saia do meu corpo físico através da minha vontade deitado na cama do meu quarto, e passeava pela casa onde morava na Rua Guilherme Briggs nº03 casa 30 em São Domingos - Niterói, passeava pelo forro da casa onde sabia onde todos os fios de eletricidade passam pelo forro entre o telhado e o forro de madeira, ...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Mestre De Luna

Edson Carvalho De Luna Freire, nascido no Rio de janeiro em 20 de maio de 1949, filho de Edward De Luna Freire e Célia Carvalho de Luna, morador da cidade de Niterói desde 1950, De Luna desde criança ( treis anos ) frequentava a Escola Dominical da I Igreja Batista de Niterói, já naquela época De luna descobriu sua vocação espiritual pois, a música Meu Coração era Preto, na lembrança vive até hoje acessa e guardada a sete chaves, depois de alguns anos começou a frenquentar a Igreja de São domingos, onde ia a missa constantemente nos dias da semana e aos domingos, onde rezava sempre com os fieis da igreja...